A desumanização da política assusta, e ela acontece em todas as vertentes da política humana, priorizando sempre a dita "política econômica".
Direitos civis e trabalhistas são diminuídos por conta da chamada "política econômica".
Direitos sociais e humanitários também são rasgados em razão da chamada "política econômica".
O direito ao emprego e a um prato de comida também são afastados em prol da "política monetária", que se liga umbilicalmente à "política econômica" vigente, que interessa aos poderosos.
A priorizaçao à chamada política econômica passou a ser adotada quase que de forma uníssona em todo o planeta. O Chile fez uma reforma drástica da aposentadoria, seguida pelo Brasil e agora pela França.
Direitos civis, sociais, dos trabalhadores e humanitários são afastados em prol dos interesses econômicos. Esses servem para ditar os rumos políticos da Nação e rasgar os direitos e garantias constitucionais.
Não só isso. Uma Nação que não se preocupa com as pessoas, cultura, educação e saúde, uma Nação que não se preocupa com o emprego e que não se preocupa com a industrialização e com a tecnologia, não terá um futuro grandioso. Ela serve, com isso, apenas para que poucos lucrem com a exploração, e apenas isso.
É preciso voltar a colocar o ser humano em primeiro lugar. O crescimento do Brasil é uma necessidade para que sejam garantidos o emprego de brasileiros e melhores condições salariais e de lucratividade a todos os trabalhadores e empresários.
Em um mundo onde a tecnologia reina, é preciso avançar no direito trabalhista, para que os trabalhadores tenham mais tempo para consumir arte, cultura e lazer, ao mesmo tempo em que o empresário lucra proporcionalmente com o aumento da produtividade e, via indireta, com o tempo maior dedicado ao consumo pelo trabalhador.
A tecnologia não veio para escravizar, mas para auxiliar o ser humano a dedicar mais tempo a humanidades!
A economia deve ser voltada ao crescimento do país, e não este (país) à economia que interessa a grupos poderosos. A privatização não pode ser regra e deve ser estudada caso a caso. A desregulamentação ídem. Quando empresários pensam no país, este cresce junto com eles. Quando empresários pensam apenas no próprio bolso, o país tende a naufragar, enquanto poucos enriquecem, e muito!
Chega de oportunismo e de oportunistas!
A ética e o humanismo devem voltar a reinar na política! Caso isso não aconteça, o Brasil e a democracia não terão chance alguma e a massa trabalhadora se igualará a escravos que, sem direitos, propiciam o acúmulo de riquezas por uma pequena aristrocracia.