Por muito tempo acreditou-se em
Deuses dos elementos naturais, da sexualidade e até dos prazeres etílicos, pois
era apenas isso o que a maioria dos homens de, então, buscavam.
Depois acreditou-se em um único Deus,
todo poderoso e vingativo, que era o sonho de todo homem: o poder. O poder era
tão importante que Deus somente poderia ser único e Todo Poderoso.
Buda e Cristo revolucionaram e
apresentaram a necessidade da compaixão e Jesus elevou a necessidade de amar ao
grau máximo, como elemento de edificação, elevação e superação, onde Deus era
intrinsecamente Amor.
A maior parte da humanidade
seguiu as religiões construídas com base no histórico de Cristo e de Buda, mas
pouquíssimos fiéis realmente seguem e praticam os seus ensinamentos.
Na maior parte das Igrejas do
Cristianismo Moderno, valoriza-se o alcance de riqueza, como se o aspecto
financeiro, de alguma forma, se relacionasse com a edificação moral ou
Espiritual. Já o budismo virou moda entre aqueles que buscam um bem-estar não
espiritual, mas voltado ao trabalho, que lhe proporcione maior produtividade e
maior aceitação no mundo corporativo.
As pessoas, hoje, valorizam o
falso bem-estar, a aparência e o dinheiro e a ostentação. E muitas Igrejas
constroem um Deus com base nesse desejo humano.
Os ensinamentos de Amor foram
esquecidos pela maioria e vemos nas ruas o embate entre aqueles que se sentem
os escolhidos e a maioria que dorme ao relento, que não tem recursos para um
bom prato de comida ou que se alienou mental ou espiritualmente, por meio das
drogas ou da depressão aguda.
Muitos julgam. Muitos
discriminam. Mas muitos esticam as mãos e praticam solidariedade.
Fala-se em briga entre o Bem e o
Mal, mas muitas filosofias já nos ensinaram que o mal é apenas a incapacidade
de se ver a luz. A Luz, sabedoria, nos foi trazida por Cristo, Buda, filósofos,
pensadores, poetas, artistas e tantos profetas.
Quando toda a humanidade enxergar
a Luz, descobrirá um Deus que não se descreve como os anseios humanos que
rabiscaram as figuras Divinas ao longo dos tempos.
Cristo trouxe a verdadeira imagem
de Deus: Amor, fonte da criação, do verbo, da sabedoria e da Luz.
Deus é a abstração dos desejos e
entrega. Da entrega se extrai a felicidade e o sentimento de Amor.
Deus entregou-se à humanidade e
propiciou o Universo, criações e criaturas. Implodiu-se em amor, felicidade e
paz, e criou o que existe, que ainda estamos a descobrir dia após dia.
Falta à humanidade entregar-se à Espiritualidade e sentir a essência de Deus: Paz, Felicidade e Amor. O resto é mera abstração e materialização dos sentimentos egoístas, que resulta no desvio da verdade e desequilíbrio.