Natal significa nascimento de
alguém e quando usamos a palavra natal acompanhada de outro termo, como por
exemplo cidade, queremos nos referir ao local de nascimento de alguém.
Já quando usamos a palavra Natal
isoladamente, nos referimos necessariamente à data comemorativa mais importante
da humanidade, a do nascimento de Jesus Cristo, tão essencial a quem crê ser ele profeta, filho de Deus ou o
próprio Deus.
Deus é o criador de todos e de
tudo. É o pai da criação e de todas as criaturas. É a inteligência suprema e a
forma mais pura e intensa de amor transformada também no próprio verbo.
Nós? Nós somos meras criaturas,
assim como os demais animais, as plantas, as pedras e tudo o que nos rodeia.
Somos fruto do amor imensurável de Deus, criados pelo amoroso sopro do verbo divino.
O Natal deveria servir para nos
tornar mais simples, humildes e amorosos, já que, sendo Deus a forma mais pura
e intensa de amor, sendo nós fruto desse amor infinitamente criativo, temos o
amor como essência e de conexão com o Universo.
Somos, assim, feitos de amor,
nosso invisível e caridoso veículo condutor no cosmos.
O amor é tão essencial que, ainda
que não percebamos, no nosso dia de nascimento queremos comemorar próximos de
quem amamos. No dia do nascimento de Cristo, então, o amor tem que ser
potencializado ao infinito, tornando-se incondicional. Daí a importância de
praticarmos a caridade, a solidariedade e a fraternidade e de nos reformarmos
ou até mesmo revolucionarmos.
O amor não é apenas fonte da
criação, mas da mudança, da cura e da harmonia.
Não existe vida sem amor. Quando
o amor desaparece, resta a escuridão da alma, o apagamento da fagulha Divina em
nós.
Natal, então, é dia de comemoração
do nascimento de Jesus Cristo e do próprio amor que ensejou o surgimento da
vida e de todas as suas formas.