Muito se fala em guerra híbrida em outros países, mas pouco se trata da questão no Brasil.
Desde 2013 o Brasil sofre o que se chama de guerra híbrida ou revolução colorida, que eh uma nova forma de quebrar um país internamente, sem uma guerra declarada.
Foi assim na primavera árabe, pouco antes do fortalecimento desse movimento no Brasil.
A perseguição à líder do país, no caso à presidente Dilma na época, a proliferação de mensagens de ódio na internet, aliada às fake news que lá tinham início, conseguiram dividir o Brasil, que sofreu um grande retrocesso não só em sua democracia e na força de suas instituições, mas na economia.
O Judiciário conivente com acusações sem provas, baseadas em indícios, foi peça chave no sucesso da guerra travada contra o Brasil. Bolsonaro, aliado a um grupo de militares destituídos de qualquer valor nacionalista, foi um personagem chave e fundamental para a divisão dos brasileiros e do pais, mantendo acesa a chama do ódio recíproco.
Em razão disso, caímos da 6a posição de maior economia do globo para a 13 em pouquíssimos anos. Fechamos empresas estatais de ponta, como a de produção de semicondutores, vendemos refinarias e quase vendemos a Embraer. Paramos de produzir arte e de exporta-la. Deixamos de investir significativamente na educação e profissionalização.
O nível educacional, cultural, econômico e alimentar do país caíram.
Se tivéssemos investido na educação como queria João Goulart, já seríamos a terceira maior economia do globo, com tecnologia de ponta, larga industrialização e sem tamanha fome e miséria entre o nosso povo.
Discursos radicais não promovem o avanço do país. Nunca promoveram. Discursos radicais acarretam a divisão interna e a quebradeira de empresas, promovendo o colapso do país, como ocorre no Brasil de 2013 até agora. Isso interessa a países estrangeiros, no caso, aos Estados Unidos, que não queria ver um Brasil grande ao lado das gigantes Índia, China e Rússia nos BRICSs.
As diversas manifestações contra a democracia não são atitudes de patriotas, mas de personagens que servem ao propósito internacional de enfraquecer o Brasil. São personagens manipulados e que, gratuitamente e sem perceber, lutam por interesses estrangeiros.
A oposição faz parte da democracia e sempre deve existir, mas a democrática, sem agressividade e sem movimentos que visem desestabilizar a economia. A oposição de verdade apresenta argumentos sólidos, debate ideias e respeita os valores da República apresentados na Constituição Federal.
A oposição a Lula deve existir, mas a democrática.
A dita oposição que prega o golpismo e a intervenção das Forças Armadas serve aos interesses internacionais, sendo um braço agressivo e armado de estrangeiros.
Por isso digo que essas manifestações não são apenas antidemocráticas. Mais. Visam aniquilar os valores da nossa República. Visam destruir o Brasil, sua brasilidade e os seus legítimos interesses econômicos e geopolíticos para crescer, como já deveria ter ocorrido há muito tempo.