Se há um país que me encanta é a Argentina, tão bela, culta e tão cheia de sensualidade.
Conhece-se a Argentina aos poucos. Primeiro com um café, depois lendo um bom livro em um das milhares de livrarias espalhadas por todo o país, para depois, com uma dança sensual como o tango, se aproximar e, depois, se finaliza conhecendo aquela carne inigualável, tão sonhada, que vicia e nos faz apaixonar e, com esse conjunto, atingir o clímax.
A Argentina é a namorada fiel que não se encontra mais, sensual sem ser vulgar e que nos faz sonhar como se fossemos um adolescente.
Como país, está ao nosso lado, não desgruda e nos acompanha em nossa história. Se fosse uma mulher, seria sem igual, uma companheira fiel.
Cada parte dela é mais linda e viciante que a outra. Seus pés, tão pequenos e gelados, escondem um poderoso charme. Sua cabeça revela a sabedoria ancestral. Seu braço direito está agarrado ao Brasil e o seu esquerdo a afasta do Chile. Seu centro político, discreto, é sem igual, viciante, onde quem conhece quer voltar a todo instante.
Ah, Argentina, tão bela, sedutora e cheia de cultura. Quanto charme! Que corpo! Perfeita!
Foi só revelarmos quem será o nosso novo presidente e ela cá esteve para demonstrar sua fidelidade. As outras Nações, invejosas, ligaram e mandaram cartas, mas foi ela, a Argentina, que cá esteve, feliz, para aquele encontro, aquele abraço e aquelas confidências.
Como pode alguém não se apaixonar e se encantar pelo corpo, charme, cultura, sabedoria e fidelidade da querida Argentina?
Não. Não chore por mim, Argentina. Eu que choro pelo período de afastamento. Parecia um pesadelo! Você me encanta! Você e eu estamos grudados, como se esse eterno namoro, cheio de amor, fosse nosso destino!