quinta-feira, 17 de novembro de 2022

A VIDA TERRENA DA HUMANIDADE, COMO UM SOPRO, PODE SE ESVAIR A QUALQUER TEMPO

O gênio brasileiro Oscar Niemeyer já dizia que a vida é um sopro.

Há os que acreditam que a vida não termina com o fim da atividade mental, do batimento cardiaco ou da respiração. Para esses, a vida terrena, encarnada, é uma mera etapa de um longo processo.

E estaríamos nesse processo em um plano individual (do eu) e coletivo (humanidade).

O fato é que desde o surgimento dos hominídeos evoluímos e descobrimos muitas coisas importantes. Gênios pululam, mas os males que deveríamos resolver para que todos pudessem viver harmonicamente ainda estão aí, fortes e defendidos como princípios por muitos dos ditos humanos. Os males brotam e estão por todos os cantos, nos apavorando desde sempre.

O tempo, próprio de nossa dimensão e da reduzida pequena capacidade que temos de sentir e perceber, consome nossa vida sem que tenhamos feito as mudanças necessárias para dar sentido à vida que nos foi concedida.

Nos deparamos com os mais belos mundos reunidos em um só planeta, com a beleza e a harmonia infinitas, mas somos pouco merecedores da dádiva da vida que nos foi consagrada. E permitimos que a natureza seja violentada, que muitos humanos sofram desnecessariamente diante de nossos olhares e sentidos.

Como manto para acobertar a omissão, muitos apresentam julgamentos espirituais inexistentes. Cristo jamais fez julgamentos, nem o organizador da teoria Espírita o fez, mas muitos atribuem os fatos deletérios a vidas passadas,.como se conhecessem o outro melhor que a si próprios.

Temos muito, ainda, a progredir e a reformarmo-nos, como indivíduos e sociedade.

A Luz interior, advinda do progresso individual carregada em nossa Alma, deve se manifestar, sempre.

A omissão é a primeira porta de entrada da escuridão e o mais perigoso elemento para justificar o injustificável.

A omissão é tão grave quanto o ato deletério. E é grave porque, embora sejamos seres individuais, somente encarnamos para uma vida coletiva, onde podemos e devemos treinar todos os significados da palavra amor.

E enquanto não praticamos o básico, o elementar, não compreendemos e não vivenciamos o sentido de viver. 

E a vida materializada, como dizem os gênios, é um sopro. Não há a eternidade para a evolução individual e coletiva nesse plano.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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