Há os que acreditam que a vida não termina com o fim da atividade mental, do batimento cardiaco ou da respiração. Para esses, a vida terrena, encarnada, é uma mera etapa de um longo processo.
E estaríamos nesse processo em um plano individual (do eu) e coletivo (humanidade).
O fato é que desde o surgimento dos hominídeos evoluímos e descobrimos muitas coisas importantes. Gênios pululam, mas os males que deveríamos resolver para que todos pudessem viver harmonicamente ainda estão aí, fortes e defendidos como princípios por muitos dos ditos humanos. Os males brotam e estão por todos os cantos, nos apavorando desde sempre.
O tempo, próprio de nossa dimensão e da reduzida pequena capacidade que temos de sentir e perceber, consome nossa vida sem que tenhamos feito as mudanças necessárias para dar sentido à vida que nos foi concedida.
Nos deparamos com os mais belos mundos reunidos em um só planeta, com a beleza e a harmonia infinitas, mas somos pouco merecedores da dádiva da vida que nos foi consagrada. E permitimos que a natureza seja violentada, que muitos humanos sofram desnecessariamente diante de nossos olhares e sentidos.
Como manto para acobertar a omissão, muitos apresentam julgamentos espirituais inexistentes. Cristo jamais fez julgamentos, nem o organizador da teoria Espírita o fez, mas muitos atribuem os fatos deletérios a vidas passadas,.como se conhecessem o outro melhor que a si próprios.
Temos muito, ainda, a progredir e a reformarmo-nos, como indivíduos e sociedade.
A Luz interior, advinda do progresso individual carregada em nossa Alma, deve se manifestar, sempre.
A omissão é a primeira porta de entrada da escuridão e o mais perigoso elemento para justificar o injustificável.
A omissão é tão grave quanto o ato deletério. E é grave porque, embora sejamos seres individuais, somente encarnamos para uma vida coletiva, onde podemos e devemos treinar todos os significados da palavra amor.
E enquanto não praticamos o básico, o elementar, não compreendemos e não vivenciamos o sentido de viver.
E a vida materializada, como dizem os gênios, é um sopro. Não há a eternidade para a evolução individual e coletiva nesse plano.