terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

DO BIGBANG INCOLOR E SEM LUZ A UM UNIVERSO PREDOMINANTEMENTE BEGE





































Dizem alguns cientistas que o Universo iniciou sem luz e sem cores e que hoje, passados mais de 13 bilhões de anos, a cor predominante seria um bege meio sem graça. Será?

Não bastasse a mente sem graça de tantos terraplanistas, capitalistas, fascistas, nazistas e radicais, a cor predominante no universo ainda seria justamente o bege?

Realmente o Universo é regido por uma inteligência suprema, talvez um tanto sádica e um tanto amorosa, que, ao mesmo tempo em que multiplica a vida e nos brinda com a diversidade, realça em nós o que temos de pior, a começar pela nossa incapacidade de enxergar o cosmos e de aceitar a diversidade e a simplicidade da vida, onde basta estar e contemplar, sem a necessidade de amealhar, dominar e ressignificar.

O Universo, por si só, é a casa, o anteparo e o exemplo de nós, elevado à infinita potência.

No entanto, nos sentimos no direito de decretar a existência de um Deus à nossa forma, de nos apropriarmos de terras e espaços, de criarmos bandeiras que expressem o nosso poderio e de não aceitarmos a existência daquilo que nos parece soar diferente. Criamos, em nosso mundo e em nossa mente, o domínio da existência, como se fossemos não apenas a forma da criação, mas ela própria.

E, assim, nos sentimos no direito de dominar a natureza e transformá-la, ao ponto de quase exterminá-la, não por necessidade de sobrevivência de cada ser que vive, mas pela ambição de um sistema abstrato que não liberta, mas escraviza física, emocional e mentalmente o homem.

Apenas um choque civilizacional colocaria a humanidade no rumo certo, mas de onde adviria esse choque? De nosso próprio mundo, dominado por mentes doentias, de uma população distante e desconhecida ou de acontecimentos que mudariam drasticamente o rumo da civilização humana?

O horizonte, além desse bege que parece predominar, esconde muitas outras cores e possibilidades. Enxerguemos a beleza contagiante para nos transformarmos, sem a necessidade de sermos forçados à mudança pela dor. A opção é nossa.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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