segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

A PAZ É NECESSÁRIA. PAÍSES EUROPEUS E OS ESTADOS UNIDOS, ALÉM DO PRESIDENTE UCRANIANO, COM SUAS AÇÕES, PARECEM QUERER A CONTINUIDADE DA GUERRA NO TEMPO E NO ESPAÇO

Nenhum país ou pessoa está isento de erros. Alguns posicionamentos podem ser infelizes. É o que ocorre com a Rússia e a Ucrânia.

Coloco aqui, e primeira mão, um dos motivos de ter deixado a parceria da VAMOS TV com a Ruptly, a aproximação de sua subsidiária RT em língua inglesa com a extrema direita estadunidense*.

Não é novidade para ninguém que o presidente russo, Vladimir Putin, tem posicionamentos extremamente conservadores quanto à questão comportamental. A RT em língua inglesa segue tal diretriz e, por incrível que pareça, aproximou-se dos posicionamentos conservadores da mídia de extrema direita estadunidense, chegando ao extremo de, na época do governo Trump, parecer ser um canal de defesa dos absurdos de tal governo.

Se a Rússia, de algum modo, colaborou com o crescimento da extrema direita mundial, ou não, não posso afirmar aqui.

Porém, no conflito com a Ucrânia, quem está utilizando métodos próximos aos nazistas são os ucranianos. Segundo o Kremlim, soldados russos estariam sendo torturados por grupos neonazistas ucranianos, com o aval do governo central da Ucrânia. Por outro lado, por ordem direta do presidente ucraniano, homens com até 60 anos têm sido impedidos de deixar o país, ou seja, o governo está criando um grande campo de concentração para jovens e idosos, que ficam confinados em território ucraniano, para que morram prolongando uma guerra que poderia ser curta e com poucas vítimas. E não é segredo nem para a mídia ocidental que as redes de televisão e rádios ucranianas têm ensinado a população a fabricar coquetéis molotov e que o governo central ucraniano têm distribuído armamento indiscriminadamente para a população, sem verificar se há ligação dessas pessoas com grupos neonazistas. Grupos neonazistas podem sair fortalecidos e, como verdadeiras milícias, conquistar regiões que poderão dificultar futuras ações ou intervenções do governo ucraniano.

Os soldados russos, ao que parece, principalmente pelas ações que visavam a infraestrutura militar ucraniana, e pelos vídeos divulgados no YouTube e TikTok, tinham ordens expressas de evitar ao máximo a morte de civis. Agora, com esse posicionamento do governo ucraniano, será que os russos continuarão a recuar quando se tratar de civis ucranianos ou poderá haver massacres?

Além do que, como bem explicou um professor de história em entrevista à CNN Brasil, a Rússia adota o sistema de nacionalidade não territorial, mas “ius sanguini”, ou seja, pela origem sanguínea, pela filiação. Assim, são considerados russos aqueles filhos de russos onde quer que residam, havendo muitos russos na Ucrânia. Sob tal ótica, diversa daquela adotada no Brasil, onde é brasileiro aquele que nasce em território nacional, muitos cidadãos russos estavam sofrendo discriminação na Ucrânia. A ação russa, assim, também teria visado atender a pedido de socorro de cidadãos russos, e não somente proteger regiões que queriam se tornar independentes da Ucrânia.

A culpa pelo início da guerra e sua continuidade não pode ser atribuída exclusivamente a Putin. É certo que a Rússia adentrou em território ucraniano, mas a Ucrânia provocou seguidamente a Rússia com grupos neonazistas perseguindo a etnia russa (na verdade cidadãos russos) e não respeitando tratados anteriormente firmados, inclusive pretendendo aderir à inimiga militar da Rússia, a OTAN. Por outro lado, países europeus, integrantes ou não da OTAN, e os Estados Unidos, após o início do conflito, aplicaram sanções dolorosas à economia russa, além de enviarem armamentos à Ucrânia, o que pode ser considerado uma declaração de guerra à Rússia, que estava e está em conflito com aquele país.

Quem olha para essa situação narrada pela mídia ocidental pode achar que a Rússia está só, mas não. Há uma série de pequenos países que discretamente já declararam que querem a paz na região e que a Rússia não pode ser demonizada e apontam erros de potências ocidentais.

Se, por um lado, a Rússia deve repensar sobre sua ação na Ucrânia, é necessário que os países parem de enviar armamentos e recursos à Ucrânia. A continuidade desse conflito armado não faz bem a nenhum cidadão do mundo.

Não se trata aqui de torcida, mas de alcance imediato de um cessar fogo e paz!

·     A RT nas demais línguas continua sendo progressista e a em espanhol têm maior proximidade com as questões dos países pobres.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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