O Brasil se cansou dos negacionistas, seja nas áreas ambiental, jurídica, social, cultural, educacional e de saúde. Isso destruiu grande parte do nosso Brasil.
Vivenciamos o negacionismo na presidência da República no pior momento de nossa história, quando uma pandemia e uma crise econômica e social atingia em cheio o país. O resultado todos nós já sabemos: centenas de milhares de mortes, muitas delas evitáveis; decréscimo das áreas do pantanal e da amazônia brasileira; catástrofes ambientais seguidas; muita fome, miséria e pessoas morando nos espaços públicos, como ruas, praças, viadutos, estradas; muita carestia, reduzindo o poder de compra dos brasileiros; caos e desemprego em massa no setor cultural; aparelhamento ideológico na área educacional; pretensão de divisão dos brasileiros em dois grupos: esquerda e direita.
Quem via de fora imaginava que o Brasil havia sido atingido por várias pragas ao mesmo tempo. Realmente parece, mas é engano. A praga é uma só, e das bravas, o negacionismo aliado ao radicalismo.
Esse negacionismo radical é obtuso e ridículo que nada mais faz que destruir um país. Querendo manter o poder a qualquer custo, Bolsonaro sempre inflou o negacionismo, com o estranhíssimo apoio de pequena ala militar e dos oportunistas de sempre, sejam políticos, religiosos ou de malucos que querem visibilidade.
O futuro presidente do Brasil, seja ele de que partido for, tem que assumir o compromisso de apurar as responsabilidades do atual governo, bem como de todas as autoridades omissas e que, de alguma forma, seja por ação o omissão, permitiram que o negacionismo se implantasse e causasse tanto dano a tantas esferas da vida pública e social brasileiras, em especial pelas mortes e perdas de pessoas.
Todas as falas, ações e omissões criminosas deverão ser investigadas e os responsáveis punidos na forma da lei. É um compromisso que o povo brasileiro espera do presidente eleito já em seus primeiros dias de governo.
O fechamento de empresas estatais estratégicas, a venda de parte de estatais a preço irrisório e "facilitações" a grupos amigos dos atuais ocupantes do Executivo Federal, leia-se presidência da República, também deverão ser revistos, com responsabilização e punição, se o caso. É o que o Brasil que pretende crescer, espera.
Do Brasil do negacionismo e do ódio a tudo que pareça ser contrário, devemos passar ao que se afirma como democracia, movido pela tecnologia, ciência, amor e compaixão dos brasileiros.
O Brasil precisa se restabelecer, e rápido! E o próximo presidente tem que assumir esse compromisso com o povo brasileiro, para que nunca mais se repita tamanho desrespeito com o Brasil e cada um dos brasileiros. Vamos exigir dos nossos candidatos tal compromisso!