Há quase dois mil anos, Saulo converteu-se ao cristianismo, mudando seu nome para Paulo. Não foi um ato apenas simbólico, mas de compreensão de si e do mundo. Isso foi no famoso caminho de Damasco, a cidade mais antiga continuamente habitada do planeta.
O famoso Paulo dá nome à nossa cidade, São Paulo, cosmopolita e revolucionária.
Esse dia 25 de janeiro, dia de São Paulo, como todos os dias históricos, exige de nós uma reflexão.
Vamos lá!
A internet possibilitou avanços
para a humanidade, inclusive na transmissão do conhecimento.
Porém, como tudo o que ocorre com
o que o homem toca, a própria internet passou a ter o seu lado podre,
propagando o desconhecimento, a mentira e teorias da conspiração.
É certo afirmar-se que há um lado
da humanidade que busca a elevação moral e há outro que busca o mero prazer
material, apegando-se a dogmas criados pelo próprio homem e que se contrapõem à
natureza, como o capitalismo, por exemplo.
Para os primeiros, Deus, mais que
uma figura divina, reúne tudo o que há de melhor no Universo, no campo
espiritual.
Para os últimos, os
materialistas, Deus é mera oportunidade. Oportunidade de enriquecimento e de
proteção. Para esses últimos, Deus seria o que há de melhor no campo da matéria
e do deleite.
Não que a figura divina não
proteja, mas Ele não é só isso e jamais se enquadraria no conceito oportunista
dos que elevam a própria individualidade e seus anseios mundanos a um campo de
divindade.
Aqueles que citam Jesus para
justificar sua própria ganância pessoal, nada mais faz que evocarem o oposto de
Cristo, proliferando o mal sobre o planeta.
O mal da humanidade está no
egoísmo de muitos, incapazes de se sensibilizar pela dor alheia.
Esses têm comandado o rumo da
humanidade e se manifestam fortemente no Brasil nos tempos atuais.
Porém, sendo o Brasil um hospital
de almas, muitas serão curadas. O processo pode ser doloroso ou não para elas,
mas certamente os seus desacertos provocaram dores e pequenas ruturas nas Almas
de muitos, que seguirão o seu destino.
O momento atual da humanidade
difere-se de tudo o que já houve.
Tivemos tempos de malucos, de heróis,
de fanáticos, de falsos moralistas, de ausência de humanidade, da busca da
racionalidade e até do próprio amor incondicional ao longo da história. Hoje, temos
tudo ao mesmo tempo, como se vivêssemos uma concentração do tempo, dos erros e
acertos.
O resultado disso? O melhor e o
pior do humano, lado a lado.
E a internet, como resultado da
criação humana, está a potencializar qualidades e defeitos, turbinando o
caldeirão da atualidade.