A humanidade pode estar próxima de um confronto que se alastraria para todo o oriente próximo, com reflexos em todo o mundo. Estou falando da possiblidade de Israel atacar o Irã.
Segundo a mídia ocidental, Israel teria aprovado um orçamento de US$ 1,5 bilhão específico para as Forças Armadas atuarem contra as instalações nucleares do Irã e já estaria se preparando para agir em 2022.
Ninguém duvida da capacidade bélica de Israel, mas ninguém, em sã consciência, pode ignorar a capacidade militar de defesa e de contra ataque do Irã.
Um ataque israelense às instalações nucleares subterrâneas do Irã envolveria grande risco aos aviões israelenses e é um claro sinal de que os serviços de espionagem de Israel não estão tendo o êxito esperado em território persa.
E, considerando-se todo o risco envolvido, não se pode ignorar o risco de Israel adotar até mesmo um ataque nuclear, visando evitar uma reação massiva do Irã.
O que não pode ocorrer é as Nações Unidas ficarem silenciosas frente a essa ameaça de guerra de um país que detém a tecnologia nuclear e possui centenas de bombas atômicas contra um país que está desenvolvendo a tecnologia nuclear para fins pacíficos (para medicina e energia), segundo diz. E que, se o conflito se estabelecer, pode levar toda a região à guerra, com reflexos econômicos em todo o globo.
Não apenas por questão de respeito à legislação internacional, mas pelas vidas que podem ser perdidas, cabe ao Conselho de Segurança da ONU, incluindo aí os Estados Unidos, não cruzar os braços e agir para evitar esse possível confronto que pode ser mais perigoso, ter uma amplitude territorial absurdamente maio e durar muito mais tempo do que se pensa.