O pior da pandemia não é o vírus
dessa doença que mata, mas o ser humano irresponsável.
A irresponsabilidade de muitas
pessoas que não usam máscaras em locais públicos, que não evitam aglomerações e
que pouco se preocupam se podem contaminar terceiros, incluindo aí parentes
mais idosos ou desconhecidos, é absolutamente execrável.
Um ser que detém conhecimento e que
sabe dos procedimentos corretos para evitar a propagação da doença e, ao mesmo
tempo, só pensa em si e nos prazeres momentâneos, pouco se importando com as
outras pessoas, assume o risco de contaminar e, consequentemente, de matar.
O vírus contamina pessoas para sobreviver
e aperfeiçoar a espécie. O ser humano, ao contrário, mesmo sabendo como
proceder para prevenir a transmissão da doença, contamina porque a dor, a vida
e os traumas alheios não têm a menor importância para si, e o que lhe importa
é, tão somente, o prazer material momentâneo, como se não existissem vidas além
de si, almas e energia por cada ação ou omissão.
Muitos seres humanos são piores
que esse vírus, que age por instinto de sobrevivência.