Os Estados Unidos sempre foram um
país violento, que tinha os seus cowboys armados que atiravam e depois
perguntavam, que ganhou dinheiro vendendo armas para os países em guerra no
mundo afora, e que sempre permitiu que a sua população comprasse armas, quantas
quisesse e de que calibre fosse.
O resultado disso são os
massacres em escolas e Igrejas. O mais recente foi contra a comunidade de
asiáticos em Atlanta.
Após uma fala xenófoba e racista de
Donald Trump, então presidente dos Estados Unidos, o ódio à comunidade de
asiáticos e descendentes aumentou. Em doze meses ela aumentou mais de 100%. E
comunidades tradicionais e antigas, como as Chinatows de Los Angeles e Nova
York têm sofrido com os crimes de ódio.
Os Estados Unidos são um país
diversificado, com Estados mais liberais, como a Califórnia, e outros mais
conservadores, como a Carolina do Sul.
A guerra de secessão que durou de 1861 a 1865, foi travada entre a
União e os ditos Estados Confederados, Carolina
do Sul, Alabama, Mississippi, Geórgia, Flórida, Texas e Louisiana e
deixou mais de 600 mil mortos.
Passados mais de 150 anos, parece
que a lição passada à época não foi bem compreendida, e os estadunidenses conservadores
tendem a radicalizar em seus posicionamentos.
Embora a Ku Klux Klan tenha se
enfraquecido, o fundamentalismo religioso, moralista e discriminador, é
crescente nas chamadas Igrejas Neopentecostais dos Estados Unidos.
Ou a extrema direita é barrada
nos Estados Unidos ou ela levará o país a uma nova guerra de secessão.
Os Estados Unidos presenciaram
bem de perto o risco dos radicais à democracia com a invasão ao Capitólio
(Congresso dos Estados Unidos) por apoiadores radicais de Trump. E a ligação da
extrema direita com o extremismo mundial, seja na Europa, Ásia ou América
Latina, é algo que preocupa incessantemente o Partido Democrata.
No discurso de posse, Joe Biden,
atual presidente dos Estados Unidos, prometeu derrotar o terrorismo interno e a
extremismo político. E como é sabido, o extremismo político tem crescido por
conta de laços financeiros e financiamentos internos e externos, o que torna o
extremismo político mundo afora um inimigo a ser combatido de perto pelas
agências de inteligência dos Estados Unidos de Biden. Resta saber se Biden terá
vontade política e êxito nesse combate.
Essas ações preventivas externas visando ao corte dos laços de comunicação e autofinanciamento dos grupos de extrema direita mundo afora, é vital para que se inicie o enfraquecimento da extrema direita dentro dos próprios Estados Unidos, evitando que governos extremistas e apoiadores retroalimentem a extrema direita de outros países. O Brasil certamente está na lista de alvos da inteligência estadunidense. Porém, resta saber se Biden terá vontade política de enfraquecer governos extremistas como o do Brasil.