domingo, 4 de abril de 2021

CULTO AO ARMAMENTISMO, UMA CULTURA QUE NÃO É NOSSA E QUE TRAZ PERIGOS À PAZ SOCIAL E ÀS INSTITUIÇÕES, INCLUSIVE INCUMBIDAS DA SEGURANÇA PÚBLICA

imagem: Pixabay


Com Bolsonaro, o Brasil tenta imitar os Estados Unidos na cultura de culto às armas, importando um costume que não é nosso. Isso implica em perigo explícito, não perceptível apenas aos que comungam do ideal de uma sociedade violenta e dividida que serve a alguns propósitos, de enfrentamento do Estado e dos poderes constituídos e da formação de um grande exército paralelo, uma milícia, a serviço de manipuladores extremamente perigosos. O risco iminente de explosão de uma guerra civil, fragilização das instituições de Estado, inclusive voltadas à segurança pública e pacificação social, é plenamente perceptível.

A cultura de armamento que se pretende implantar no Brasil é um apoio explícito à violência desenfreada, ao aumento de criminalidade generalizada, com destaque a roubos e homicídios, e principalmente ao perigosíssimo e quase irreversível terrorismo doméstico, a que as autoridades de bom senso devem ficar alertas.

Recentemente, o escritor britânico Chris Sweeney publicou no site RT em inglês um interessante artigo em que aborda a questão política do armamento nos Estados Unidos.

Quem pensa que apenas a extrema direita defende o direito ilimitado às armas se engana. A extrema esquerda faz o mesmo.  Desde 2018, ano em que foi fundada, a Associação Socialista de Rifles, que já conta com mais de 10 mil membros, adota o lema do cidadão americano ter o direito de andar armado, assim como o faz a extrema direita.

A Associação esquerdista se formou em contraposição ao fato de a cultura de armas ser excludente nos Estados Unidos, voltada ao gênero masculino e de cútis branca. Argumentam, ainda, que leis restritivas, proibindo ou limitando armamentos, tornam armas mais sofisticadas, como metralhadoras, mais caras e inacessíveis à classe trabalhadora, permitindo que apenas a extrema direita, formada por ricos, ande fortemente armada.

Embora nessa organização política de extrema esquerda nem todos os membros possuam armas de fogo e andem armados, é defendido o direito de usá-las e argumentam que as armas constituem uma importante defesa dos demais membros do grupo que praticam ações sociais, como doações de alimentos etc, sempre ameaçados pela extrema direita.

Uma importante observação. Assim como os extremistas de direita, a extrema esquerda também não confia nas polícias.


Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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