terça-feira, 23 de março de 2021

O CAPITÃO SEMINU QUE NOS COMANDA EM UMA GUERRA JÁ ENTREGUE AO INIMIGO, GRITANDO AO VENTO

Brasil, março de 2021.

Vivemos um momento catastrófico, com dois ou três milhares de mortos ao dia no Brasil, já chegando a 300 mil pessoas perdidas.

São muitas as pessoas com medo, com sintomas depressivos, doentes, hospitalizados, famintos, desempregados, com negócio falido ou próximo disso sem qualquer cuidado especial do governo.

Ao mesmo tempo em que precisa haver eficiência no combate à pandemia, fortalecimento dos hospitais e do corpo médico, investimento massivo em vacinas, de produção própria e importadas, o governo necessita olhar para as pessoas desesperadas, com problemas físicos, mentais, econômicos e até de sobrevivência. O governo federal deveria fazer uma campanha massiva de orientação sobre a pandemia, mas não o faz nem em suas mídias nem na grande mídia assistida pela população. Também deveria desonerar os pequenos empresários e criar sites que permitisse a localização de empresas pela proximidade com o consumidor interessado, além de propiciar a divulgação de atividades culturais e educacionais. Parte das empresas de comunicação assumiu o papel de orientar a população, como as tevês Globo, Cultura e Bandeirantes, os jornais Globo, Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo e algumas das grandes revistas semanais, além de renomados sites e canais jornalísticos da internet. Parte da população e do empresariado faz campanha para arrecadar alimentos e dinheiro em prol das comunidades carentes, dos moradores de rua e dos demais desassistidos.

Mas não, o governo federal prefere investir 10 milhões em um novo layout da TV Brasil, reservar  22% do investimento total do ano apenas nas Forças Armadas, em reajuste para os militares, em discursos agressivos nas mídias sociais e nada, absolutamente nada, nas pessoas. E ainda há quem acredite no governo federal,  por boa fé, ingenuidade ou sadomasoquismo.

Brasileiros estão morrendo e os generais de nossas Forças preocupam-se com aumentos salariais enquanto o resto do funcionalismo não poderá ter aumento por anos seguidos, enquanto muitas pessoas estão desempregadas, enquanto muitos empresários que geram empregos estão falindo, enquanto muitas pessoas estão famintas, enquanto o Brasil cai da 6ª posição de maior economia do globo para a 12ª posição e enquanto a carestia consome o pouco que resta dos bolsos dos brasileiros. 

Vivenciamos o caos, como em uma guerra repleta de mortos e de destruição, e os nossos militares desapareceram, sumindo do campo de batalha.

Os militares, independentemente da iniciativa do governo federal, deveriam dar o exemplo, colocando os seus hospitais, ambulâncias e os seus profissionais da área da saúde para colaborar no atendimento aos pacientes da Covid-19. Também poderiam colocar os seus laboratórios para a produção de insumos e medicamentos. Poderiam colocar os seus engenheiros e seus conhecimentos para a produção de oxigênio hospitalar. Poderiam colocar um grande contingente de militares para apoiar os Municípios na informação de medidas preventivas à população ainda tão descuidada. Mas o que fazem? Pleiteiam aumentos salariais, cargos no governo, benesses... Estão dando um péssimo exemplo que nada tem a ver com valoração da pátria e nacionalismo.

No campo de batalha não há generais a comandar uma força de ataque. Há apenas um capitão seminu, rodeado de personagens macabros e loucos que gritam para uma estátua que permanece muda. E, ao lado dessa cena, médicos e enfermeiros choram enquanto cadáveres superlotam as ruas das cidades, deixando milhares de crianças órfãs.

O destino do Brasil está nas mãos do capitão seminu que grita ao vento, correndo por cima dos cadáveres sem notá-los.

A guerra já foi vencida pelo inimigo. Resta saber quando haverá a pacificação e reconstrução do país.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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