Tolerância, ao contrário, é a
base para um convívio em sociedade, com pensamentos díspares. Tolerância também
é a base inicial da fé, de aceitar os diferentes e fatos que nos desagradam, já
que a verdadeira fé nos ensina a não julgar e, na maior parte das vezes, a
aceitar. Tolerância é uma característica que nos liga à maternidade, de
aceitação e acolhimento.
Os intolerantes julgam; são favoráveis
às armas; às milícias armadas; aos governos totalitários; a processos
eugênicos, de “aperfeiçoamento da raça”; à imposição de padrões sociais e
morais; e se julgam moralmente superiores.
A extrema direita representa o
narcísico que pretende o belo e repele o que não se iguala ao que supõe ver em
si. Embora cite liberdade, na verdade a odeia. Odeia o diferente. Odeia o
pensamento aprofundado. Odeia a vastidão do Universo e a ciência que explica e
modifica conceitos. Odeia o amor que acolhe e modifica, assim, a lógica
retilínea. A extrema direita ama ver o homem másculo e a mulher sem
sensualidade.
A extrema direita precisa ser
analisada no banco, dos réus e dos psiquiatras.
É perigosa por não ver em si a contraposição ao próprio conceito de
sociedade e democracia. É o movimento contra a história da humanidade e sua
evolução. É o símbolo de uma perversão sexual que retira das mulheres a
sensualidade e a liberdade, escondendo em si a também perigosa característica
de perversão sexual que engrandece o másculo e o masculino em detrimento do
feminino.
Não há características mais maternas
e algumas exclusivamente femininas que o amor, a compreensão e a sensualidade
de um olhar brilhante, rechaçadas pela extrema direita.
A extrema direita ama o masculino
e o endeusa. E, por mais que pareça antagônico, é composta por homens que se
dizem “machos”. Será? Freud a explicaria em essência.