Estamos sendo comandados por um louco que agride a população, desconsidera a gravidade da pandemia, não se solidariza com a morte dos brasileiros, não investe em ciência, não respeita os líderes mundiais e, em referência aos Estados Unidos, diz que quando o diálogo falha, resta a pólvora, numa clara alusão à guerra.
Como assim? Se os Estados Unidos
sancionarem o Brasil o nosso país declarará guerra à maior potência militar do
planeta? Ele só pode estar de brincadeira, e de muito mau gosto.
Os Estados Unidos, se forem
ameaçados, podem destruir o nosso país em segundos, usando uma pequena parte
dos seus mísseis balísticos, dos seus aviões ultramodernos, dos seus porta
aviões. E se realmente quiserem por fim à família Bolsonaro, ainda poderão
utilizar artefatos atômicos.
O Bolsonaro não perde o discurso e
as ações repletas de paranoia! Acabou com a economia e graças a ele vivenciamos
uma gravíssima recessão, a maior deste milênio, o maior desemprego da última
década, a volta crescente da inflação, o maior desemprego dos últimos 10 anos, crises
ambientais sérias, desabastecimento, carestia dos alimentos, falta de energia
em Estados, seca alarmante em grande parte do País e que não é tratada com a
seriedade necessária, o rendimento negativo (ou seja, perda de valor) de
aplicações conservadoras. Graças a ele, perdemos mercado nos Estados Unidos e
perdemos oportunidade de crescer. Deixamos de ser a 9ª econômica do mundo e
passamos para a 12ª posição. Bolsonaro também acabou com a Lava Jato, brigou
com o Ministro que representava para parcela da população o combate à
corrupção, viu um dos seus filhos ser denunciado criminalmente pelo Ministério
Público do Estado do Rio de Janeiro, está constatando que os seus candidatos a
prefeito não estão tendo bom desempenho nas grandes capitais e perderá dentro
de poucos dias o seu grande incentivador, Donald Trump, que segundo os números
apurados não foi reeleito presidente dos Estados Unidos.
Enquanto nada disso parece derrubar
Bolsonaro, revelações possivelmente ainda mais bombásticas, vindas dos Estados
Unidos, podem pelo menos assustar o governo brasileiro e fazer com que a ala
militar se afaste de vez do governo, com exceção a um ou dois ministros da
reserva fortemente alinhados com o Presidente.
O que pode ao menos assustar o governo, ainda que de forma não declarada, é a
possibilidade de, com a saída de Trump, serem vazadas cópia das transcrições,
ainda que parciais, legalmente feitas das conversas diárias travadas entre o
presidente daquele país, no caso o Trump, e seus assessores, e as autoridades
estrangeiras, no caso o Bolsonaro e seus Ministros. Assuntos polidos e muito
mais podem estar nessas conversas. E o “muito mais” pode vir a interessar às
autoridades incumbidas do poder investigativo e fiscalizatório do Brasil.
O tempo dirá, e que ele corra rápido em prol de nossa sanidade!