sexta-feira, 25 de setembro de 2020

O mundo da extrema direita se aproxima do conflito nuclear!

Embora não insista em conflitos militares generalizados, o governo Trump poderá arrastar os Estados Unidos a um conflito militar de grandes proporções, e não será necessariamente contra a China.

Vamos retroceder no tempo.

Voltemos às eleições de 2016. Trump ganhou as eleições com o apoio da mídia de extrema direita, como a Fox News, e com o apoio da RT para os Estados Unidos, financiada pelo governo russo.

Aliás, os democratas dizem desde o início que Putin havia apoiado Trump em 2016 e que hackers russos haviam invadido os e-mails de Hillary Clinton.

Foi nessa eleição que a internet ganhou força espetacular, assim como o Whatsapp, o Instagram, o Facebook e o Twitter, bem como as Fakenews, tão frequentes e preocupantes aqui no Brasil.

A tecnologia de fakenews é realmente estadunidense? Eu tenho cá as minhas dúvidas.

Retornemos aos tempos atuais.

Você já parou para pensar no motivo de não apenas órgãos de imprensa da extrema direita, mas dos antigos meios comunistas soviéticos, como a Sputnik e a RT, atacarem atualmente Joe Biden, em defesa de Trump?

Quais são os interesses russos de ajudar um suposto “nacionalista” radical estadunidense?

Os democratas veem a Rússia como uma poderosa e perigosa adversária militar e a geopolítica que traçam é para isolá-la, mas isso não significa que morram de amores pelos chineses.

Já o governo Trump, com os republicanos radicais, vem demonstrando que as suas ações são para isolar a China, que vê como adversária econômica e também militar. E nisso acaba por não sufocar a Rússia como o fariam os democratas.

Você deve estar se pensando na loucura que é a extrema direita estadunidense se aliar aos ex comunistas russos, mas é a realidade. Será que os extremistas de direita brasileiros conhecem essa realidade?

Mas os russos estariam pensando apenas nessa migalha de não ser tão sufocada ou teria algo a mais?

Pense nas características do governo Trump: centrado em si mesmo e nos países subservientes, desprezo pelos parceiros europeus, contenda com a China, saída de órgãos multilaterais, posturas xenófobas e radicalismo contra ativistas.

Essas ações de Trump são aplaudidas pela extrema direita, tanto dos Estados Unidos quanto do Brasil, mas os efeitos já estão sendo perversos àquele país e também ao mundo.

Os Estados Unidos estão perdendo importantes parceiros em prol da Rússia, como França e a Alemanha, por razões econômicas.

Os Estados Unidos estão em conflito com o maior credor da dívida estadunidense: a China, o que pode criar um caos financeiro e econômico nos Estados Unidos e no mundo afora.

Os Estados Unidos estão cada vez mais divididos entre os racistas e aqueles que se sentem discriminados, a extrema direita e a crescente extrema esquerda, os bilionários e os miseráveis, os que pensam em um Estados Unidos aliado de países desenvolvidos e os que querem os Estados Unidos isolados em si mesmo.

E essa situação já está proporcionando fatores para o agravamento da crise econômica mundial, uma divisão social e política crescente nos Estados Unidos e, em um país confederado, como o são os Estados Unidos, e com tantas diferenças econômicas entre os entes confederados, a própria desintegração territorial pode não ser uma possibilidade tão absurda e remota assim.

Quem ganha com isso? China, Irã, Coreia do Norte, o Brasil ou a Rússia? O Brasil com certeza, não. A China, por depender das negociações com os Estados Unidos e ser grande credora da dívida desse país, sofreria uma séria e duradoura crise, mas ainda com chances de ocupar em pouco tempo a primeira colocação como potência econômica. A Coreia do Norte e o Irã, por passarem a não ter mais o seu grande inimigo, capaz de unificar o país e calar a oposição, tenderiam a sofrer mudança política. Quem ganha é o País que restou, a Rússia.

O governo Trump interessa à Rússia por uma série de motivos. O primeiro é que não seria tão alvejada e teria condições de movimentar, ainda que sob sanções e um pouco de pressão,  a sua economia. Ainda, com o previsível desfecho econômico proporcionado pelo desastroso governo Trump, a moeda russa sofreria valorização e o poderio militar russo passaria a ter um poder ainda mais considerável com o enfraquecimento econômico e o próprio isolamento criado pelos Estados Unidos.

Trump pode ser bom para os russos, mas é péssimo para os Estados Unidos e para os países ocidentais.

O Brasil, latindo alto ao lado de Trump, mas com o rabo entre as pernas, tende a perder, e muito. Perde parceiros, perde mercados, perde influência e, obviamente, perde fluxo de dinheiro para o Brasil.

Com Trump, quem perde também é a estabilidade econômica e financeira mundial.

Os Estados Unidos poderão ruir economicamente ainda mais rapidamente com Trump e isso poderá ser um perigo para o mundo. Um governante desesperado pode chegar a pensar em utilizar o seu poderio militar, inclusive atômico, para tentar reverter o caos criado.

A história mostra que já houve a utilização de armamentos atômicos, por duas vezes. E o mesmo país que já os utilizou contra o Japão poderá vir a usá-los contra China, Rússia, ex parceiros ou grupos de países, para tentar proteger o seu poderio imperial.

O risco de um conflito militar atômico existe e é ainda maior, muito maior, com Trump.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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