quarta-feira, 6 de novembro de 2019

ÓLEO QUE ATINGE O NORDESTE E ESTÁ PRESTES A ENTRAR NAS ÁGUAS DO SUDESTE TERIA COMO ORIGEM A ÁREA DO CONFLITO ENTRE GUIANA E VENEZUELA?

fonte da ilustração: internet
Após as catástrofes e crimes ambientais praticados em Minas Gerais, com reflexos em rios e cidades, o Brasil foi atingido por imensos focos de incêndio na Amazônia. Neste instante, as queimadas devastam o rico e frágil Pantanal. Mas parece que as catástrofes não param aí. O mar também foi afetado, mas agora por manchas de petróleo que poluem todo o rico litoral nordestino e que ameaça chegar às praias do sudeste.

O Brasil demorou mais de 3 meses para apontar um “suposto” culpado: o navio Boubolina, de bandeira grega e pertencente a uma empresa de mesma nacionalidade.

Segundo a Polícia Federal, o referido navio teria atracado na Venezuela no dia 15 de julho e teria passado a 700 km da costa brasileira, entre os dias 28 e 29 de julho.

A empresa grega, acusada, nega qualquer derramamento e diz que todo o produto embarcado na Venezuela foi entregue no local de destino. Com isso, a Polícia Federal passou a investigar e exigir dados de outros 4 navios gregos.

A Marinha apontou que o petróleo seria de origem venezuelana e a Polícia Federal trabalha nessa linha. Mais de 30 navios, de 11 países, estão sendo investigados.

Mas será que o petróleo é venezuelano?

Não quero afirmar que a origem seja da área disputada entre Venezuela e Guiana, que já foi colônia da Grã Bretanha, e é o segundo país mais pobre das Américas, só perdendo para o Haiti, mas os fatos apontados abaixo deveriam ser de conhecimento das autoridades, de forma a permitir a ampliação do leque de possíveis responsáveis pelo vazamento.

A nossa vizinha Guiana, único país da América do Sul a falar o inglês e com menos de 800 mil habitantes, recentemente teve descobertas fantásticas de petróleo em águas profundas. Desde 2015 têm sido feitas descobertas em área próxima da Venezuela e que são objeto de disputa com o país vizinho.

O governo venezuelano interceptou, na área em disputa entre a Venezuela e Guiana, dois navios de exploração sísmica a serviço da Exxon em dezembro do ano passado. Em julho deste ano, mesmo mês do vazamento, o governo venezuelano apreendeu um navio da Guiana que carregava petróleo contrabandeado da Venezuela, extraído ilegalmente da área em disputa.

A extrema pobreza da Guiana com a contrastante promessa feita pelo FMI de que o país se tornará o que mais crescerá no mundo entre 2020 e 2022, devido ao petróleo, bem como a extração e exportação ilegais de petróleo de área em disputa, deveriam colocar em alerta as autoridades brasileiras que cuidam da apuração do vazamento de óleo, que está pondo fim ao turismo e à pesca nas águas do nordeste.

A questão da apuração não pode partir de uma premissa de aversão ou de proximidade ao governo da Venezuela e de Nicolás Maduro, mas deve, sempre, visar à apuração da verdade.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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