sábado, 6 de julho de 2019

A LUTA DO BEM CONTRA O MAL. A VIDA CONTRA A MORTE. A HUMANIDADE CONTRA O SEU FIM.


Vivemos tempos difíceis no mundo.

As guerras produzem cada vez mais refugiados e vítimas na natureza e entre os humanos. Por outro lado, as indústrias armamentistas continuam a lucrar cada vez mais e sedimentam o poder de poucas Nações.

O sistema financeiro lucra mais do que nunca, em detrimento daqueles pequenos produtores, que há milênios fizeram surgir o comércio que conhecemos até hoje. A consequência visível será o fim do pequeno comerciante, do pequeno produtor, do empreendedorismo e da agilidade da movimentação e da criação, em favor de gigantes que passarão a controlar o modus vivendi e, ao passar dos anos, o próprio Estado, com a centralização do poder naqueles que detêm o poder econômico.

A sistemática de ganhar dinheiro investindo em empresas acarreta, hoje, a necessidade de se aumentar os lucros desses conglomerados empresariais, incluindo a redução de custos com o corte de salário dos funcionários e de benefícios. O labor do ser humano, essencial aos empreendimentos, é cada vez mais desvalorizado.

O mundo desumaniza a produção e a razão de viver. O lucro e a rentabilidade, o sustentáculo do consumo insano e desproporcional, impera.

A insensatez ultrapassa fronteiras e cria desumanidades.

A valorização do lucro permite que empresas e negócios explorem a natureza desrespeitando-a, degradando o meio ambiente e facilitando o aquecimento global. O aquecimento global atinge países periféricos que veem a sua economia agonizante e aumenta o número de refugiados.

Os refugiados procuram os países ricos que sempre colonizaram regiões pobres, mas repletas de minério, petróleo ou agricultura farta. Os antigos colonizadores, pequenas ou grandes potências, hoje, proíbem a entrada dos explorados. Erguem-se muros, separando não apenas pessoas, mas Nações.

Países com viés imperialistas invadem fronteiras, expandem seus territórios, sufocando pequenas Nações e levantam muros e criam ilhas artificiais.

O Oceano se aquece. Os rios e lagos também se aquecem. O ar também se aquece. E até o solo se aquece. O gelo dos polos começa a derreter. E o mundo sofre transformações e enfrenta o extermínio de espécies tanto na terra quanto nos rios, lagos e mares. A área cultivável diminui. Cidades correm o risco de serem submergidas. A humanidade e a natureza correm risco, assim como o próprio planeta.

Mas o consumo não para. Tudo é descartável e jogado fora. Guardanapos de papel, canudos e palitos de dente são envoltos individualmente em papel ou plástico, produzindo um descarte tão desnecessário quanto devastador e assustador.

O ser humano tão racional passou a preocupar-se apenas com o momento, o prazer imediato e abstraiu a sua responsabilidade com os outros homens, a humanidade, as futuras gerações e a própria natureza e o lar que habita, o planeta Terra.

O Anticristo não é aquele que prega o mal e usa vestes assustadoras, mas o que prega o ódio, gera o desencontro, pratica e propicia o mal, o que negligencia, o que destrói e o que pouco se interessa pela vida humana ou de qualquer ser que habita o espaço nesse e em outros tempos.

A falta de zelo, de preocupação e de cuidado, se potencializadas e causadores de riscos à humanidade e à natureza, desde que ultrapassem a perspectiva individual, são atitudes que deveriam preocupar a todos, pois põem em risco a essência da humanidade.

Os ensinamentos das antigas civilizações e das antigas religiões nos obrigam a refletir sobre esse momento crítico.

O respeito pela humanidade e o amor são ensinamentos que ainda não colocamos totalmente em prática como deveríamos, embora tenhamos tentado implementar um ou outro ato de cuidado e de discernimento no decorrer da larga existência humana.

Ou ousamos exigir respeito, respeito pela vida, pela ciência, pelo saber, pela humanidade e pela natureza, ou nos submeteremos a uma força seduzida pela riqueza e poder cada vez maior que aniquilará a razão, a crítica, a percepção e a própria sensibilidade, características humanas que deram ensejo à criação do comércio, da arte, da filosofia.

Estamos a limitar não apenas a vida humana e na natureza, mas a grandiosidade de nossas Almas e o próprio sentido de humanidade.

A luta do bem contra o mal nada mais representa que a vida contra a sua ausência, a morte.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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