terça-feira, 5 de março de 2013

MORRE UM LIBERTADOR

Hoje morreu um libertador da Venezuela e da América do Sul.
Hugo Chàvez era um presidente amado e odiado. Amado pelo povo e odiado pelos reacionários.
Foi um presidente que soube agir interna e externamente.
Construiu prédios dignos para os pobres, criou estatais para quebrar oligopólios e editoras para publicar livros de filosofia e história, instalou cinematecas em diversos bairros, fomentou a agricultura familiar, instalou feiras para pequenos produtores, atuava firmemente para erradicar a violência contra as mulheres e ajudou a modernizar o país e as suas forças armadas.
Hoje, o venezuelano sabe quem é e onde está. Tem melhor condição econômica, mais saúde e uma melhor educação. Tem noção de sua história e do espírito de Nação, diferentemente de nós brasileiros.
Chàvez fez um governo de esquerda, preocupado com os pobres em todos os cantos do mundo, seja na Venezuela, em Cuba, na África e nos próprios Estados Unidos. Ajudou a criar laços de união entre os povos sulamericanos. Criou a Telesur. A prioridade de Chàvez, o norte de Chàvez, sempre foi o sul do hemisfério.
Era um visionário, um idealista e uma pessoa divertida, que gostava de contar piadas.
Graças ao fato de ser militar, aclamado pelo povo e maçom, evitou golpes patrocinados pela CIA.
Contudo, não foi capaz de evitar a morte que alguns dizem ter sido plantada pela agência de espionagem estadunidense.
Chàvez advertia, dois anos atrás, que muitos líderes latino americanos estavam com câncer por ação da espionagem do Tio Sam. Não duvido. Há muitas coincidências para serem tão somente coincidências.
Chàvez foi o líder de uma esquerda verdadeira, e não de um faz de conta. Uma esquerda que peita poderosos e muda as condições.
O Brasil, ao contrário, apenas muda pequenas aparências. Aqui nós temos uma esquerda que a direita gosta, o PT, como já dizia Brizola.
Chàvez era polêmico e encarava os problemas de frente, peitando-os, como o povo espera de um político.
A este irmão venezuelano, latino-americano e humanista, sentimentos e desejos de que possa continuar, onde quer que esteja, com o brilho especial e risonho que carregava consigo.
A nós, os votos de que possamos herdar do libertador a coragem de carregar a bandeira de uma América do Sul unida, forte e menos injusta.
Perdeu não só a Venezuela. Perdeu quem espera por uma humanidade mais justa.
Sigamos com firmeza para o horizonte para o qual aponta o libertador. Um horizonte mais iluminado, com mais cores, com mais alegria, com mais justiça, com menos imperialismo, com uma democracia verdadeira e com respeito aos mais pobres.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



Postagens populares

__________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
NOTÍCIAS, OPINIÕES, ARTIGOS E MEROS ESCRITOS, POR CYRO SAADEH
um blog cheio de prosa e com muitos pingos nos "is"

___________________________________________________________________________________