Quando mede o tempo histórico na América Latina, a régua conservadora reporta uma ambiguidade sugestiva.Nas medidas à esquerda, identifica extensões anacrônicas de um tempo morto. Fantasmas de um mundo que na sua métrica não cabe mais.Exceto como detrito histórico.Entre os fenômenos jurássicos estariam lideranças, a exemplo da exercida pelo falecido presidente Chávez -- pranteado agora em massa por um povo a quem favoreceu um primeiro degrau de cidadania e dignidade.Enquadram-se nas mesmas polegadas Lula, Evo Morales, Correa, Cristina, Mujica e, mais recentemente, Dilma. Sintomaticamente, a régua não adota o mesmo peso e medida quando se trata de dimensionar constrangimentos estruturais, acumulados em séculos de hegemonia conservadora.Um caso é a fome. Um outro, a estrutura fundiária. (LEIA MAIS AQUI)
(Carta Maior; 6ª feira, 08/03/2013)