Um tempo atrás, os palavrões mais corriqueiros eram aqueles que diziam respeito à capacidade de discernimento das pessoas. Era comum xingar utilizando-se palavras como imbecil ou idiota. As expressões usadas eram fortes. Hoje, ao contrário, quase só se fala em filho disso, filho daquilo, vá tomar ali etc...
Quem poderia dizer que a nossa sociedade, até nos palavrões, se demonstraria tão insossa?
Em uma época de apagão intelectual, com uma mídia cada vez mais voltada à diversão do que à informação, nessa geração big brother e onde a educação e a cultura e aqueles que as promovem são relegados ao último degrau remuneratório, o que não falta é gente sem conteúdo. Sim, somos uma geração de... Hum! Seríamos idiotas?
Vamos aos significado da palavra. Segundo o dicionário Houaiss, idiota é aquele que “denota falta de inteligência, de discernimento; parado, estúpido, imbecilizado”.
Quer algo mais atual e que se encaixa perfeitamente à nossa sociedade?
E talvez esteja aí a razão de não usarmos mais essa palavra com tamanho significado. Melhor ficar com as palavrinhas, essas aparentemente pesadas, mas bem levinhas, já que não atingem o nosso cerne.