Quando olhamos, não vemos apenas o que está na nossa frente, mas podemos ver aquilo que apenas podíamos tatear ou enxergar no espelho, além do próprio infinito.
Quando olhamos, podemos ser capazes de ver o todo ou absolutamente nada.
Ao olharmos, podemos ter sensibilidade ou insensibilidade, dependendo de cada um ou do momento.
Quando realmente queremos olhar, não usamos só músculos, mas também a alma.
Mais de um sentido em um só órgão: olhos. Mais de um sentido em todos os órgãos: boca, mãos, orelhas...
E ainda duvidam da alma ou de que os olhos e a boca sejam portas da alma. Aqui também dependemos da sensibilidade ou insensibilidade de cada um ou do momento para podermos ver o que está diante de nós.
Cyro Saadeh