quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

SÍRIA, UMA POSSIBILIDADE DE MUDANÇA E DE PAZ PARA TODO O ORIENTE MÉDIO

A Síria de hoje é um país complexo. São várias religiões, várias etnias e um só povo.
É um país que se diz socialista e onde o ensino médio é obrigatório a todos. Abrigou diversas culturas, e viu diversos impérios dominarem o seu território, como o assírio, o grego, o bizantino, o árabe-muçulmano, o turco-otomano e o britânico.
Não faz 70 anos que se tornou independente e já enfrentou guerras, inclusive com Israel.
O governo que domina a Síria é nacionalista e laico, com fortes laços com o ocidente. O governo de Israel considerado o ditador Assad moderado, e não lhe é conveniente que caia. Para o Irã, a Sìria de Assad é um forte aliado econômico e militar. Para os Estados Unidos, a queda de Assad fortaleceria grupos terroristas que já se fortalecem no Iraque, Afeganistão e no norte da África. Para a Rússia, a Sìria, hoje, é um grande aliado e serve de base marítima para a sua frota no Mediterrâneo. Para a China a Síria é uma grande parceira econômica e não lhe interessa ver mais um país no Oriente Médio em crise, a poucas milhas de distância de seu território.
Ou seja, não interessa a nenhuma grande potência a queda do regime ditatorial de Assad.
Porém, as barbaridades contra o povo são cometidas diuturnamente. Os maiores prejudicados são os pobres, mulheres e crianças, em sua grande maioria muçulmanos sunitas.
A Síria é um país complexo em todos os aspectos, humano, religioso, social, político e estratégico.
Talvez a Síria, com a cidade mais antiga continuamente habitada em toda a Terra, Damasco, possa dar início a uma grande era, de paz e de respeito social e econômico.
A ONU e os países militarmente mais fortes não precisam (nem devem) invadir a Sìria ou fornecer armas aos rebeldes. Devem propiciar que grupos minoritários (cristãos ortodoxos, católicos, alauitas, xiitas, druzos e ateus) possam conviver em paz. Serviria de exemplo a Israel e Palestina.
A ONU deve trabalhar com estudiosos na cultura Síria para que possa entender aquele complexo país e propor soluções duradouras e justas aos que lá habitam. O primeiro passo poderia ser propor a Assad uma constituinte que garantisse os direitos das minorias, inclusive das mulheres, além de eleições diretas, inclusive para presidente, a cada determinado período, com um multipartidarismo garantido pela Constituição.
Uma Síria forte e democrática imporia respeito e ao mesmo tempo condições de segurança aos vizinhos.
É uma possibilidade única para todos aqueles que sonham com um mundo repleto de paz, justiça e de respeito pelas pessoas! E isso rapidamente se expandiria para a relação hoje conflitante entre israelenses e palestinos. A paz é possível e viável, a começar pela Síria!

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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