Vivemos numa sociedade que preza o ter, o consumir, que faz leis protetoras da propriedade e que para se entender gasta pequenas fortunas nos consultórios de psicólogos e psiquiatras.
Venhamos e convenhamos, essa sociedade é o que há de vazia!
No dia a dia, esquecemo-nos do básico, do amor e do direito de todos à felicidade! Amor não se confunde com mera promiscuidade e tampouco liberdade com irresponsabilidade. São coisas diversas e assunto para outra ocasião.
Que bom seria podermos receber abraços, recebermos sorrisos e carinho em todos os lugares que fossemos, inclusive para uma mera compra de pãozinho que fosse. Algumas empresas valorizam justamente esse atendimento diferenciado, visando criar laços afetivos que levem à fidelidade.
É tão bom querermos bem aos outros e nos sentirmos queridos. Muitos dos problemas da humanidade, de criminalidade e de desajustes poderiam ser extirpados com isso ou ao menos quase reduzidos a zero. Doenças mentais ou que nos causam doar poderiam ser tratadas com muito amor e carinho. O sofrimento seria muito menor e a recuperação se tornaria algo possível, até.
Um dia teremos na Constituição um artigo ou um capítulo exclusivo sobre o direito à felicidade, algo já existente nos Estados Unidos. Porém, poderiamos fazer algo a mais, para tornar a nossa vida ainda melhor e mais humana, pois não precisamos de mísseis, bombas atômicas, carros luxuosos ou outras baboseiras ou supérfluos para sermos felizes. Deveriamos incluir também o direito ao amor, de amar e ser amado. Esse direito de todos serem amados corresponderia necessariamente ao dever de cada um de nós de nos doarmos e aprendermos a ser amorosos com todos. Aí, sim, seremos mais felizes, vivenciaremos menos conflitos e estaremos a um passo da imagem do ente superior de cada um de nós.