sexta-feira, 29 de abril de 2011

ENTRE A GRADE E O BUEIRO - PARTE VI

Diário Liberdade - Michael Collon
Parte do trabalho do escritor, jornalista e analista político marxista belga Michael Collon, sobre a verdade oculta atrás da Guerra da Líbia.


Objetivo nº 2 dos EUA: Assegurar a Israel


No Médio Oriente, tudo está unido. Como nos explica Noam Chomski em uma entrevista [3]: "A partir de 1967, o governo dos EUA vem considerando Israel como um investimento estratégico. Como um distrito policial encarregado de proteger as ditaduras árabes produtoras de petróleo". Israel é o polícia do Médio Oriente.

Só que o novo problema para Washington é que os numerosos crimes cometidos por Israel (Líbano, Gaza, Flotilha humanitária...) o isolam a cada vez mais. Os povos árabes reclamam o fim deste colonialismo. De repente, é o polícia que precisa ser protegido. Israel não pode sobreviver sem um meio de ditaduras árabes que não tenham em absoluto em conta a vontade de seus povos de ser solidários com os palestinos. Por isso Washington protegia Mubarack e Ben Alí, e seguirá protegendo outros ditadores.

EUA teme "perder" a Tunísia e o Egito nos próximos anos. O que mudaria o relacionamento de forças na região. Após a guerra contra o Iraque em 2003, que era, além do mais, uma advertência e uma intimidação para os outros dirigentes árabes, Kadafi se sentiu ameaçado. E então começou a multiplicar as concessões, com frequência exageradas, às potências ocidentais e ao seu neoliberalismo. O que lhe tinha debilitado no plano interior das resistências sociais. Quando se cede perante o FMI, se faz dano à população. Mas se amanhã a Tunísia ou o Egito virassem para a esquerda, Kadafi poderia reconsiderar suas concessões. Um eixo de resistência O Cairo - Trípoli - Tunísia, fazendo frente aos EUA e decidido a fazer dobrar-se a Israel, seria um pesadelo para Washington. Fazer cair Kadafi é pois uma prevenção.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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