Cotado para o prêmio, Assange enfrenta o julgamento por crime sexual
Julian assange, o timoneiro do WikiLeaks, continua a assombrar o mundo. Depois de vazar documentos secretos relativos às invasões do Iraque, do Afeganistão e os recém-divulgados papéis da diplomacia americana, o australiano consegue na mesma semana uma indicação ao Nobel da Paz e um julgamento envolvendo participação em crime sexual. A honraria veio do parlamentar norueguês Snorre Valen, que declarou o WikiLeaks “um candidato natural ao Nobel” por “uma das contribuições mais importantes para a liberdade de expressão e transparência neste século”. O revés pode partir da Justiça britânica.
Assange segue detido em prisão domiciliar em Londres. Ele é acusado na Suécia de crimes sexuais, entre eles, fazer sexo sem camisinha. Na próxima segunda-feira 7, a corte inglesa decide se extradita ou não o líder do WikiLeaks. Caso a extradição se confirme, é quase certo que ele será preso em território sueco ou, no pior dos casos, extraditado pela Suécia para os Estados Unidos.