Ultimamente tenho sido muito crítico com o rumo da minha vida profissional. Penso na burocracia que enfrento no dia-a-dia e nos erros primários da administração pública. Penso no quanto a burocracia desvaloriza o erário público, com gastos desnecessários, e no quanto consome em números de profissionais, que poderiam voltar-se a um atendimento direto à população. Acho que não basta o Brasil ver o número de funcionários públicos que possui. Ele precisa ver qual a percentagem desses funcionários está efetivamente voltada a atender os interesses da população. Poderemos ter uma surpresa desagradável. Temos menos funcionários do que necessitamos, sem dúvida alguma. E se verificarmos os números de funcionários efetivamente voltados aos interesses diretos dos populares, muito provavelmente perceberemos um número irrisório para um país com tantas desigualdades e necessidades sociais. É preciso repensar a administração pública. É preciso ousar. Será que é tão difícil começar algo diferente e mais próximo do ideal?
Realmente há coisas que não consigo entender. A quem interessa esses sistema que pouco resolve e muito gasta? A quem interessa não atender de pronto os interesses da população mais carente? Bem, faço também uma pergunta a todos: quem pode responder?