domingo, 6 de junho de 2010

TEMPOS DE LUZ?

O mundo já viu chacinas praticadas nas mais diversas guerras e pôs-se em silêncio até o holocausto. A partir desse momento, alguns atos bárbaros passaram a ter repercussão mundial. Vietnã foi um bom exemplo.
Hoje, os palestinos e aqueles que visam minimizar o drama do povo daquela terra têm sofrido ataques bárbaros, e não apenas verbais, mas que implicam na própria perda da vida. Alguns judeus heróicos ousam acusar o governo preconceituoso que governa Israel.
Há comentários de que a morte de alguns ocupantes dos barcos que levavam materiais de construção e alimentos para a faixa de gaza foi um verdadeiro assassinato. Há acusações de mortes a queima roupa e com até 30 tiros. Execução sumária, como se diz. E o governo direitista de Israel diz ter agido com prudência e que os mortos eram terroristas! Terroristas?
Indignação é pouco.
Não sou contrário à existência do Estado de Israel. Não gosto, e os fatos me dão razão, do governo de extrema-direita sionista. Somente não admito as matanças, a ocupação territorial indevida de parte da Palestina, Síria e Líbano e o sionismo como pretexto para a criação da grande-Israel, que abrangeria Síria, Líbano, Jordânia e territórios Palestinos, além da própria Israel.
Israel nas mãos dos governantes de extrema-direita tornou-se pretexto para o pior  tipo de imperialismo, o territorial, que implica, necessariamente, em alguma forma de extermínio ou expulsão dos então ocupantes da área invadida. E o mundo cala-se perante essa barbárie que consolida-se a cada dia que passa.
A muralha da China, histórica, preserva-se quase que intacta. O muro de Berlim, que separava um mesmo povo, ruiu. Os muros que Israel construiu separando palestinos e israelenses também tende a desabar com o tempo. As injustiças também cessarão com o tempo. Esse mesmo tempo que mostrou a alguns israelenses o pior tipo de sofrimento e que alguns deles insistem em praticar contra um determinado povo.
Judeus e árabes conviveram lado a lado por muitos milênios. Graças a alguns Califados, alguns judeus tornaram-se grandes filósofos na idade média e, ao lado dos mouros, ajudaram a levar luz aonde reinava o ódio. Seria bom se essa história de luz se repetisse, unindo povos, em prol da própria humanidade. Já é tempo de atitudes.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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