sexta-feira, 7 de maio de 2010

POESIA SONORA EM SÃO PAULO

Sinto saudades da flauta no metrô, daquele som que nos faz viajar numa viagem tão curta. Quanta falta faz aquela jovem que ousava tirar um pequeno instrumento de sua bolsa, encostava-se na porta já fechada entre uma estação e outra, empurrava a sua bolsa para o lado e tocava belos sons sem virar para o lado, sabendo que era alvo de olhares que desejavam aplaudir e pedir bis e de outros que egoisticamente desejavam o silencio absoluto. Era impossível sair do vagão sem se sentir mais leve e feliz... Não a vejo mais. Pior, não a ouço mais... Quanta falta faz essa artista sem nome, encabulada, mas que era capaz de encantar não a todos, mas a muitos com o seu som discreto e poético na megalópole cinzenta chamada São Paulo. Quanta saudade... Por favor, volte para lá ao menos uma última vez. Encantarás mais pessoas e eternizará a poesia que não precisa necessariamente ser escrita ou visual, mas que pode ser sonora, como as primeiras canções de ninar que ouvimos quando em tenra idade.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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