Às vezes eu pensava que seria bom olharmos para lado e vermos como os outros são, se vestem e se comunicam (com os gestos ou a fala).
Pensava que com isso conseguiríamos perceber se somos absolutamente iguais à maioria, como robôs fabricados em série; se temos ao menos detalhes diferentes, como penteados ou gosto por cores fora de moda; ou se somos absolutamente "estranhos".
É, mas eu pensava.
Pense bem: se somos absolutamente iguais, é melhor procurar uma ajuda, em especial com terapia, afinal, cadê a nossa personalidade? Só com muita ajuda, mesmo.
Mas, se somos absolutamente diferentes, também é bom procurar um terapeuta para nos elucidar do motivo de tanto inconformismo, de tanta diferença. Será que desejamos chamar a atenção ou contestar tudo e todos?
É, mas se temos detalhes diferentes pode ser por medo de sermos absolutamente iguais ou diferentes... É, taí mais um motivo para terapia.
É, hoje eu acho que o bom, mesmo, é não observar muito o mundo ao redor. Ou se o visualizarmos, não o fazermos de forma crítica... Vermos os outros pode fazer com que tenhamos que nos ver e isso pode sair caro com tanta terapia!