O Presidente Lula inicia um giro pelo Oriente Médio no dia 14 próximo. Dentre os destinos, ficará 1 dia e meio em Israel e outro dia e meio na Palestina, mais especificamente em Belém, onde poderá vivenciar a ocupação israelense e ver com os seus próprios olhos o muro construído pelas autoridades israelenses na Cisjordânia, separando a cidade de Belém em duas partes.
Os palestinos veem com bons olhos a visita e a intenção de Lula de pernoitar em Belém, crendo ser uma manifestação de solidariedade do presidente brasileiro. Querem vê-lo como negociador da PAZ na região. Os israelenses, embora apreciem a visita, não desejam o brasileiro como mediador.
Com isso o presidente brasileiro dá mostras aos árabes, em especial aos palestinos, de que está posicionando o Brasil no centro do mundo atual, de forma humilde, mas calculada. Hoje, não somos meros espectadores. Temos os condão, senão a missão, de agregar países e povos. Estrategistas assim tivemos poucos. Os mais recentes foram Getúlio Vargas e João Goulart. Ambos saíram dos cargos de forma triste para a democracia.
Que tal um viva à paz e pela paz? Que tal acreditar, nem que seja por apenas alguns dias, na possibilidade da paz entre os povos?
Embora admire o presidente, não posso deixar de criticá-lo quanto à posição adotada em relação aos presos políticos de Cuba. Fazer greve de fome é a maneira encontrada, por quem não tem voz, de alertar o mundo sobre algo importante. É dar a vida em prol de mudanças, no caso, políticas. Cuba vive um isolamento e dificuldades econômicas em decorrência de sua libertação do imperialismo ianque. Porém, vive uma ditadura que amordaça vozes. Se, por um lado, a Ilha é exemplo de resistência, por outro, não se torna bom exemplo de democracia. Na questão de Cuba, ao invés de criticar a oposição que vive na própria ilha, o nosso presidente deveria pressionar pelo fim das sanções estadunidenses ao tão sofrido e orgulhoso povo cubano. Para isso, seria importante uma ampla aliança com países da América Latina, África, Europa, Ásia e Oriente Médio para dar condições de dignidade econômica à terra de Fidel Castro. Isso é plenamente possível, senhor presidente.
A foto acima é do artista inglês Banksy. Veja mais de sua arte clicando aqui.
Que tal um viva à paz e pela paz? Que tal acreditar, nem que seja por apenas alguns dias, na possibilidade da paz entre os povos?
Embora admire o presidente, não posso deixar de criticá-lo quanto à posição adotada em relação aos presos políticos de Cuba. Fazer greve de fome é a maneira encontrada, por quem não tem voz, de alertar o mundo sobre algo importante. É dar a vida em prol de mudanças, no caso, políticas. Cuba vive um isolamento e dificuldades econômicas em decorrência de sua libertação do imperialismo ianque. Porém, vive uma ditadura que amordaça vozes. Se, por um lado, a Ilha é exemplo de resistência, por outro, não se torna bom exemplo de democracia. Na questão de Cuba, ao invés de criticar a oposição que vive na própria ilha, o nosso presidente deveria pressionar pelo fim das sanções estadunidenses ao tão sofrido e orgulhoso povo cubano. Para isso, seria importante uma ampla aliança com países da América Latina, África, Europa, Ásia e Oriente Médio para dar condições de dignidade econômica à terra de Fidel Castro. Isso é plenamente possível, senhor presidente.
A foto acima é do artista inglês Banksy. Veja mais de sua arte clicando aqui.