Olha, está virando moda atirar sapatos em presidentes ou em grandes autoridades ou personalidades.
Em pensar que tudo começou no Iraque, quando um jornalista iraquiano atirou um sapato aos gritos contra o ex-presidente George W. Bush (Bush Filho) - para a cultura árabe, atirar o sapato, considerando-se a sua sola e a proximidade com o chão, é por demais ofensiva. Depois, o presidente sudanês foi vítima e até o próprio jornalista que fez com que essa ofensa típica dos árabes se tornasse mundialmente conhecida foi alvo da fúria de outro compatriota.
O último objeto de mira foi a juíza da suprema corte israelense. Calma, o atirador não tinha origem palestina nem era muçulmano. Era um judeu-israelense. O nome? Pinchas Cohen, um homem de 52 anos (leia a matéria no ig clicando aqui). É a globalização da sapatada!
Mas, pensemos mais longe. Imagine o trabalho de tirar o sapato do pé e arremessar em alguém. Leva ao menos uns 5 segundos. Agora, imagine se o Brasil utilizasse esse argumento para exportar as sandálias mundialmente conhecidas como havaianas? Tirá-las do pé e arremessá-las seria muito mais fácil e bem mais rápido, tomaria cerca de 2 ou 3 segundos, o que permitiria furar bloqueios de segurança com maior facilidade. Além disso, mulheres e crianças também poderiam se manifestar e ser pé, opa, digo, voz ativa.
Mas pensando nas consequências, o melhor é realmente usar essas sandálias, já que o plástico flexível com a qual são feitas não causaria tantos estragos físicos. É, mas deixariam marcas, hematomas da espécie causada por bofetes, mas com consequências bem menos graves que os duros sapatos masculinos ou femininos.
E por mais publicitário que pareça ser, essa atitude ainda nos traria a recordação da infância. Sim, seria um gesto que lembraria muito o jeito nada carinhoso que alguns pais à antiga utilizavam para ameaçar os filhos não tão educados - com chineladas. Dizem que nada vende tanto quanto aquilo que nos lembra a infância...
E não seria um bom argumento para exportarmos esses sapatos, digo chinelos, opa, sandálias?
E com essa exportação o Brasil ainda poderia ganhar uma melhor imagem com as organizações não governamentais e os militantes políticos mais contestadores, o que influenciaria, e de certo modo até facilitaria, na obtenção de numa cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU.
E para fecharmos essa proposta com chave de ouro, ainda poderiamos ter a rainha Gisele-mamãe como garota-propaganda!
Tudo perfeito. Sapato, opa, chinelo, opa, sandália neles, Brasil!
Tudo perfeito. Sapato, opa, chinelo, opa, sandália neles, Brasil!