Há fatos que mudam o que chamamos de nosso destino, mas que na verdade ocasionam sérias mudanças em nós mesmos. Muitas vezes se trata de circunstâncias que nos incomodam, para as quais não damos maior atenção, que nos acompanham ao longo da existência e que, por fim, geram conseqüências graves em nossos comportamentos.
Há culpados? Não. Somos todos seres humanos, imperfeitos na essência, e que dizemos ou fazemos coisas que às vezes não desejamos ou que não correspondem à realidade. Muitas vezes nós também não tomamos a atitude recomendada. Há um certo grau de responsabilidade, assim prefiro chamar, de todos os envolvidos.
A solução para isso? Ah, não há mágica para apaziguar o tormento da mente, da alma ou do coração. Os remédios mais eficazes são a meditação e o contanto com a natureza. Outros preferem medicamentos alopáticos, uns a psicoterapia e alguns optam por aquilo que chamam de "tratamento espiritual" ou de busca da fé.
Algumas religiões mais esotéricas recomendam abrir o coração. Com o coração aberto passamos a perdoar e a compreender mais o outro. Na minha simples concepção, essa é a atitude proativa mais eficaz que, se somada à meditação, à medicação, à psicoterapia, ao tratamento religioso ou ao simples contato com a natureza, pode implicar numa rápida correção de rumo. Reparar é tão fácil! Não precisamos de muito esforço, não. E também não precisamos sofrer tanto com isso.
A felicidade não só é possível sempre, em todos os instantes, mas torna-se necessária para uma integração mais fácil e harmônica de todos os humanos. Também para ser feliz é necessário abrir o coração e amar aos outros seres, também humanos e iguaizinhos a nós, respeitando-se aquilo que julgamos ser diferenças. Agora, eu pergunto: para que sofrer se com o coração aberto não há ferida que o faça sangrar?
É tão simples não sofrer e ser feliz!