Não confiava muito que um presidente dos Estados Unidos conseguisse não ser mais tão conservador. Com o W. Bush na presidência daquele país, todos (no que me incluo) imaginavam que o destino da maior potência militar e econômica do planeta seria o radicalismo cristão conservador. De repente surge Obama, que ganha a disputa interna do partido Democrata e vence a eleição presidencial com folga, um presidente que defende o diálogo com o Irã, que adverte Israel sobre a sua política expansionista, que investe no sistema público de saúde, que chama Lula de "o cara", que não defende a intervenção bélica na América Latina e que tem opiniões claras e um discurso coerente e sedutor.
Realmente os Estados Unidos mudaram, e muito.
Alguns especialistas dizem que Obama é de centro-esquerda, mas eu ouso dizer mais, que dentro do partido Democrata ele é mais à esquerda, mais à esquerda que o centro, o que para o mundo é muito bom. É um presidente com visão social, que se preocupa com o ser humano e que tem a missão de colocar os Estados Unidos numa posição não tão defensiva quanto era na época do nada saudoso W. Bush.
Mas quais serão os próximos passos de Obama? Mais à esquerda ou ao centro?