É impossível não perceber a boa fase que o Brasil está vivendo.
Nos faz lembrar um pouco da fase pré-1964, onde o Brasil despontava em muitas vertentes, menos na econômica.
Embora tenhamos sido atingidos pela crise econômica que recentemente assolou o mundo inteiro (e continua a assolar os países ricos), nós a superamos, criamos empregos, produzimos mais e continuamos a exportar.
Os primeiros bancos brasileiros estão entre alguns dos maiores do mundo.
A Petrobrás cresce, é considerada a 3ª maior empresa de todo o continente americano (am. do sul, central e do norte) e descobre petróleo no pré-sal que, face ao volume, poderá mudar a história do nosso país.
O nosso atual presidente é uma figura admirada pelas outras nações e chegou a ser chamado de "o cara" por Barack Obama, presidente dos Estados Unidos.
O Brasil faz parte do grupo dos BRIC - Brasil, Rússia, Índia e China, as 4 grandes potências emergentes do planeta.
O Brasil é chamado a ser membro negociador da paz entre palestinos e israelenses.
Lula recebe da Unesco o prêmio por ser incentivar a paz.
Embora ainda seja grande, diminui o número de miseráveis.
A França se compromete a repassar tecnologia militar ao Brasil.
Atuamos no Haiti e foi solicitado pelo presidente de Honduras asilo político em nossa embaixada.
Seremos a sede da Copa de 2014 e recentemente o Rio de Janeiro foi escolhido para sediar as Olimpíadas de 2016.
Será que com tudo isso dá para chamar o Brasil de o país do futuro? Não. Parece que o Brasil é o país do presente, que está em todas e que finalmente parece ter superado o medo de crescer e de se tornar uma potência não hegemônica, mas mestiça, com raízes em quase todos os recantos do mundo, seja a Europa, a África, o Oriente Médio, a Ásia.
Como diria o antropólogo Darcy Ribeiro, "se o Brasil um dia viesse a dar certo, daria muito certo".
É, parece que chegou a nossa hora.
Os responsáveis por tudo isso? Políticos? Um pouco. Mas o sucesso, mesmo, se deve aos brasileiros que trabalham, estudam, são artistas, escrevem, praticam esportes e acima de tudo amam, a si, aos outros e à humanidade. Essa é a nossa grande diferença: deseuropeizamos os europeus, desindianizamos os índios e desafricanizamos os africanos, como diria mais uma vez o incomparável Darcy, e dessa gostosa salada étnica fizemos o nosso povo brasileiro.
