AGÊNCIA DINHEIRO VIVO
JORNAL CASH
Usuários poderão escolher os dias da semana em que desejam acessar o serviço, que também está disponível via antena parabólica; confira ofertas de três operadoras
O mercado brasileiro de TV por assinatura passou a oferecer planos pré-pagos de programação, acirrando ainda mais a concorrência em um setor disputado por grandes companhias telefônicas e empresas a cabo. Há pacotes a partir de R$ 14,90, que permitem ao cliente optar por dias específicos em que deseja usufruir da programação, como apenas nos finais de semana. Adicionalmente, de olho em moradores de áreas rurais e cidades afastadas dos grandes centros – onde a carência ou mesmo ausência de operadoras faz com que os canais abertos sejam as únicas opções de entretenimento para a família -, as empresas passaram a oferecer canais pagos também por antena parabólica.
Pesquisas indicam que o Brasil ainda possui uma grande fatia de mercado a ser explorado, especificamente as famílias de menor poder aquisitivo e, ainda, os locais que não contam com os serviços de grandes operadoras. Atualmente, mais de 103 milhões de pessoas (cerca de 56% da população brasileira) residem em cidades com menos de 200 mil habitantes. A maior parte dessa população possui um acesso restrito ao conteúdo dos canais fechados, em razão de poucas operadoras de TV por assinatura operarem em determinas regiões do país. Nas cidades que contam com sinal via satélite de outras operadoras, o custo dos pacotes oferecidos dificulta a contratação dos serviços por famílias de menor renda.
Para conhecer as ofertas das principais operadoras atuantes com o sistema pré-pago, o Cash consultou três empresas, das quais duas delas, a Sky e a paulistana DTHi, atendem em todo o território nacional. Por mais que a OITV ainda não tenha disponibilizado os planos pré-pagos a seus clientes, a operadora passou a ampliar a oferta dos serviços para regiões que antes não tinham o serviço. Com foco na classe C, os pacotes pós-pagos da operadora são oferecidos por valores abaixo dos praticados pelo mercado.
Como funciona
O sistema pelo qual o serviço é oferecido varia de acordo com a empresa. Pela operadora paulista DTHi, o usuário poderá receber a programação a partir de sua antena parabólica, com sinal via satélite. A operadora, que chegou a ser parceira da Telefônica em 2006 na venda do serviço, quer atingir os 20 milhões de residências com antenas parabólicas instaladas no país. O número representa um total de 60 milhões de pessoas.
A empresa oferece três diferentes modalidades de serviço na modalide pré-paga: mensal, com custo médio de R$ 39,90; semanal (por sete dias corridos), por R$ 14,90; e para fins de semana (quatro fins de semana seguidos), por R$ 24,90. O usuário compra créditos para assistir à programação. Para adquirir o serviço, o usuário deve adquirir um kit que inclui um receptor, um controle remoto, um adaptador que deve ser acoplado à antena parabólica tradicional e um manual de instalação, ao custo de R$ 299,00 – valor que pode ser parcelado.
O SKY Pré-Pago também permite ao cliente escolher os dias em que deseja acompanhar a programação e está disponível em todo país. São oferecidos dois tipos de créditos: de 15 e 30 dias, comercializados por R$ 32,90 e R$ 54,90, respectivamente. O equipamento é adquirido por R$ 199,00 em até 10 vezes sem juros. O pacote é composto por 81 canais, além dos canais de rádio.
A primeira carga, com 30 dias de programação, é grátis e vem habilitada na caixa decodificadora. Para recarregar, o processo se repete: o cliente vai a uma lotérica, informa seu CPF, escolhe uma das opções de crédito do serviço e recebe o sinal em até 4 horas. O saldo de recarga é cumulativo. O cliente será avisado que o seu crédito está terminando 48 horas antes, por e-mail enviado para a televisão.
Já na OiTV, o plano é pós-pago, mas com mensalidade acessível: a partir de R$ 29,90 durante o primeiro ano, com 26 canais. A oferta é voltada para os clientes do Rio de Janeiro e Minas Gerais, mas a operadora pretende expandir a atuação para outras localidades. Não são cobradas taxas por instalação e habilitação, assim como não há custos adicionais pelo decodificador e antena.
JORNAL CASH
Usuários poderão escolher os dias da semana em que desejam acessar o serviço, que também está disponível via antena parabólica; confira ofertas de três operadoras
O mercado brasileiro de TV por assinatura passou a oferecer planos pré-pagos de programação, acirrando ainda mais a concorrência em um setor disputado por grandes companhias telefônicas e empresas a cabo. Há pacotes a partir de R$ 14,90, que permitem ao cliente optar por dias específicos em que deseja usufruir da programação, como apenas nos finais de semana. Adicionalmente, de olho em moradores de áreas rurais e cidades afastadas dos grandes centros – onde a carência ou mesmo ausência de operadoras faz com que os canais abertos sejam as únicas opções de entretenimento para a família -, as empresas passaram a oferecer canais pagos também por antena parabólica.
Pesquisas indicam que o Brasil ainda possui uma grande fatia de mercado a ser explorado, especificamente as famílias de menor poder aquisitivo e, ainda, os locais que não contam com os serviços de grandes operadoras. Atualmente, mais de 103 milhões de pessoas (cerca de 56% da população brasileira) residem em cidades com menos de 200 mil habitantes. A maior parte dessa população possui um acesso restrito ao conteúdo dos canais fechados, em razão de poucas operadoras de TV por assinatura operarem em determinas regiões do país. Nas cidades que contam com sinal via satélite de outras operadoras, o custo dos pacotes oferecidos dificulta a contratação dos serviços por famílias de menor renda.
Para conhecer as ofertas das principais operadoras atuantes com o sistema pré-pago, o Cash consultou três empresas, das quais duas delas, a Sky e a paulistana DTHi, atendem em todo o território nacional. Por mais que a OITV ainda não tenha disponibilizado os planos pré-pagos a seus clientes, a operadora passou a ampliar a oferta dos serviços para regiões que antes não tinham o serviço. Com foco na classe C, os pacotes pós-pagos da operadora são oferecidos por valores abaixo dos praticados pelo mercado.
Como funciona
O sistema pelo qual o serviço é oferecido varia de acordo com a empresa. Pela operadora paulista DTHi, o usuário poderá receber a programação a partir de sua antena parabólica, com sinal via satélite. A operadora, que chegou a ser parceira da Telefônica em 2006 na venda do serviço, quer atingir os 20 milhões de residências com antenas parabólicas instaladas no país. O número representa um total de 60 milhões de pessoas.
A empresa oferece três diferentes modalidades de serviço na modalide pré-paga: mensal, com custo médio de R$ 39,90; semanal (por sete dias corridos), por R$ 14,90; e para fins de semana (quatro fins de semana seguidos), por R$ 24,90. O usuário compra créditos para assistir à programação. Para adquirir o serviço, o usuário deve adquirir um kit que inclui um receptor, um controle remoto, um adaptador que deve ser acoplado à antena parabólica tradicional e um manual de instalação, ao custo de R$ 299,00 – valor que pode ser parcelado.
O SKY Pré-Pago também permite ao cliente escolher os dias em que deseja acompanhar a programação e está disponível em todo país. São oferecidos dois tipos de créditos: de 15 e 30 dias, comercializados por R$ 32,90 e R$ 54,90, respectivamente. O equipamento é adquirido por R$ 199,00 em até 10 vezes sem juros. O pacote é composto por 81 canais, além dos canais de rádio.
A primeira carga, com 30 dias de programação, é grátis e vem habilitada na caixa decodificadora. Para recarregar, o processo se repete: o cliente vai a uma lotérica, informa seu CPF, escolhe uma das opções de crédito do serviço e recebe o sinal em até 4 horas. O saldo de recarga é cumulativo. O cliente será avisado que o seu crédito está terminando 48 horas antes, por e-mail enviado para a televisão.
Já na OiTV, o plano é pós-pago, mas com mensalidade acessível: a partir de R$ 29,90 durante o primeiro ano, com 26 canais. A oferta é voltada para os clientes do Rio de Janeiro e Minas Gerais, mas a operadora pretende expandir a atuação para outras localidades. Não são cobradas taxas por instalação e habilitação, assim como não há custos adicionais pelo decodificador e antena.