Um relatório elaborado por duas instituições de direitos humanos em Israel revelou que o Ministério da Educação do estado hebreu proibiu dezenas de milhares de estudantes palestinos da Jerusalém oriental de se matricular em escolas públicas gratuitas, apesar desse direito ser previsto pela lei israelense.
Familiares de mais de 30 mil alunos palestinos se viram forçados a colocar seus filhos em escolas particulares de alto custo, ou naquelas ligadas a igrejas e organizações islâmicas para garantir a educação dos mesmos.
O relatório, preparado pela Associação de Direitos Civis de Israel e "o General Ir Amim," afirma que 5500 alunos palestinos continuam sem opções para continuar a educação básica, o que pode prejudicar o seu futuro.
O relatório ainda destacou a situação precária da infra-estrutura de ensino em Jerusalém oriental onde há falta de mais de 1000 salas de aula em todos os níveis, e a previsão é a do crescimento desse número para 1500 até 2011.
A Suprema Corte israelense havia decretado a obrigatoriedade do Estado de ocupação de atribuir orçamento especial para construir salas de aula suprindo as necessidades em Jerusalém Orientam, mas a prefeitura israelense que administra a região tem ignorado a decisão e investido menos de 27% do necessário para a educação dos palestinos.
Com al-arabiya