Wadi Hawad - Haifa
Nos territórios palestinos ocupados em 1948 uma criança voltou à vida após ter sua morte certificada pelos médicos.
Tudo começou quando uma mãe palestina da cidade de Iksal, que tentou engravidar por 15 anos, deu a luz prematuramente, no sétimo mês da gravidez, a 2 gêmeos não-idênticos, um menino e uma menina.
Os bebês prematuros não resistiram ao parto e os médicos, de um hospital de Nazaré, atestaram o óbito de ambos que foram entregues à família para serem enterrados.
Testemunhas disseram que os pais das crianças lavavam os corpos de seus filhos para o enterro, de acordo com a tradição islâmica, quando a menina se mexeu e eles se apressaram para levá-la ao médico Abd Drauche, diretor da emergência no Hospital de Afule, que mora nas proximidades.
Draushe disse nunca ter visto um caso semelhante em sua carreira. Quando se preparava para viajar do país ele se deparou com uma multidão, na porta da sua casa, desesperada, carregando a criança e pedindo socorro. O médico ouviu a história dos pais, muito emocionados, e chamou uma ambulância que levou a menina para a emergência do Hospital. Durante todo o trajeto a criança respirava, mexia e seu coração batia normalmente.
Darushe não conseguiu explicar o caso, mas afirmou que os médicos se esforçam para salvar os recém nascidos em situação difícil e com menos de 400g, mas as chances de sobrevivência são mínimas.
Da geladeira para a vida
Outra mulher, Fiza Majdub (22), da aldeia Kafr Iacev em Aka, abortou ao final de 2008 quando estava na 23ª semana de gravidez. Os médicos atestaram a morte da criança que foi colocada na geladeira do Hospital Galiléia na cidade de Nahariya.
Após cinco horas, o pai pediu para ver o corpo de seu filho e se chocou ao ver que o seu bebê se mexia.
O recém nascido foi transferido novamente para emergência, onde tentaram socorrê-lo, mas não resistiu e faleceu no dia seguinte.
Com al-Jazeera