O ministro da Defesa dinamarquês, Soren Gad, declarou que não aprova o uso do véu pelos soldados em seu exército, de acordo com reportagem publicada nessa quinta-feira (30).
“não combina usar o véu com o uniforme militar oficial”, disse Gad diante depoimento parlamentar. As observações são uma reação ao caso da Maria Moulis, soldado da Guarda Nacional da Dinamarca, que usou um véu da mesma cor do uniforme, durante o serviço. O fato iniciou um debate acalorado nos meios de comunicação e entre as lideranças políticas do país.
Maria, uma dinamarquesa de 27 anos, foi considerada inicialmente como um bom exemplo sobre o sucesso dos esforços da inclusão dos muçulmanos na sociedade da Dinamarca.
Mas a divulgação do fato irritou o partido popular de extrema-direita, levando o Presidente da Guarda Nacional a proibir o uso do véu (hijab).
Antes da proibição, Maria, uma estudante de medicina, vestia normalmente um véu da cor dos uniformes sem grandes problemas.
Este não é o primeiro caso de restrição de liberdades e preconceito contra comportamentos e tradições na Dinamarca. O parlamento dinamarquês já havia aprovado anteriormente uma lei que proíbe juízas de usarem o véu, também em consideração às pressões da extrema-direita do país que pede a proibição do uso de véu para todos os servidores públicos do país.
Com Al-Arabiya