por Tammam Daaboul*
Se conhece este nome você é provavelmente um ativista de alguma causa relevante ou teve muita sorte.
Quando via analistas chamando Israel de “câncer da humanidade” não imaginava que a classificação se enquadrasse de forma tão literal, pois bastou o representante mais radical desse país respirar o ar do Brasil para disseminar, em velocidade recorde, a autocensura na então agitada mídia brasileira.
De um dia para o outro, conceitos de liberdade, verdade e imparcialidade desabaram ao lado da habilidade investigativa dos nossos jornalistas que normalmente descobrem até o que secretamente sonhamos em todos os dias da nossa vida.
Uma pequena pesquisa nos principais meios de comunicação do Brasil revelou somente o silencio... e nada mais.
Simplesmente não há nada sobre o passado desse desconhecido; Já o presente da visita foi revelado timidamente muito no futuro; E o futuro foi obscurecido, provavelmente para não estragar o presente.
Poucos tiveram a coragem de analisar com detalhe, coerência e verdade a visita do Lieberman, que começou nessa terça-feira ao Brasil, onde encontrará o chanceler Celso Amorim e o presidente Lula.
Mas porque deveriam ter interesse nesse homem? Talvez por ser um dos que comandam a quarta maior potencia militar no mundo e sugeriu, recentemente, o uso de armas nucleares contra 1.4 milhões de civis para aliviar um incomodo; ou por ter defendido conceitos fascistas pregando a impossibilidade de convivência entre diferentes culturas e povos; ou por sugerir a “democrática imposição” de punir cidadãos caso não jurassem lealdade a certa religião; ou talvez pelo simples fato de o presidente Frances, Nicolas Sarkozy, ter recomendado a Israel que “se livre” dele.
Muitas das declarações do passado de Lieberam são perigosas, superando o teor de genocídio coletivo pregado sobe Ahmadi Nejad que foi bombardeado pela mídia brasileira semanas antes de arrumar as malas para vir ao Brasil.
Mas nada disso parece ter gerado interesse no jornalismo brasileiro, não há um perfil detalhado sobre o chanceler israelense e suas opiniões; A agenda dele é um mistério até para membros do governo; As atividades são relatadas timidamente pela mídia 8 horas atrasadas. Ninguém parece querer comentar o que isso representa para o futuro do Brasil e se pode legitimar conceitos de um homem considerado por muitos um “monstro”. Até a essência natural anti-esquerda de algumas redes foi colocada de lado e o fato não foi usado sequer para ferir o governo.
Porque esse comportamento? O que a mídia teme ou pretende? Talvez o racismo só é alarmante para a mídia brasileira quando é direcionado contra alguns povos e não todos. Ou talvez, simplesmente, a mosca na sopa se afogou e da vida do Lieberman nada reportou.
Se conhece este nome você é provavelmente um ativista de alguma causa relevante ou teve muita sorte.
Quando via analistas chamando Israel de “câncer da humanidade” não imaginava que a classificação se enquadrasse de forma tão literal, pois bastou o representante mais radical desse país respirar o ar do Brasil para disseminar, em velocidade recorde, a autocensura na então agitada mídia brasileira.
De um dia para o outro, conceitos de liberdade, verdade e imparcialidade desabaram ao lado da habilidade investigativa dos nossos jornalistas que normalmente descobrem até o que secretamente sonhamos em todos os dias da nossa vida.
Uma pequena pesquisa nos principais meios de comunicação do Brasil revelou somente o silencio... e nada mais.
Simplesmente não há nada sobre o passado desse desconhecido; Já o presente da visita foi revelado timidamente muito no futuro; E o futuro foi obscurecido, provavelmente para não estragar o presente.
Poucos tiveram a coragem de analisar com detalhe, coerência e verdade a visita do Lieberman, que começou nessa terça-feira ao Brasil, onde encontrará o chanceler Celso Amorim e o presidente Lula.
Mas porque deveriam ter interesse nesse homem? Talvez por ser um dos que comandam a quarta maior potencia militar no mundo e sugeriu, recentemente, o uso de armas nucleares contra 1.4 milhões de civis para aliviar um incomodo; ou por ter defendido conceitos fascistas pregando a impossibilidade de convivência entre diferentes culturas e povos; ou por sugerir a “democrática imposição” de punir cidadãos caso não jurassem lealdade a certa religião; ou talvez pelo simples fato de o presidente Frances, Nicolas Sarkozy, ter recomendado a Israel que “se livre” dele.
Muitas das declarações do passado de Lieberam são perigosas, superando o teor de genocídio coletivo pregado sobe Ahmadi Nejad que foi bombardeado pela mídia brasileira semanas antes de arrumar as malas para vir ao Brasil.
Mas nada disso parece ter gerado interesse no jornalismo brasileiro, não há um perfil detalhado sobre o chanceler israelense e suas opiniões; A agenda dele é um mistério até para membros do governo; As atividades são relatadas timidamente pela mídia 8 horas atrasadas. Ninguém parece querer comentar o que isso representa para o futuro do Brasil e se pode legitimar conceitos de um homem considerado por muitos um “monstro”. Até a essência natural anti-esquerda de algumas redes foi colocada de lado e o fato não foi usado sequer para ferir o governo.
Porque esse comportamento? O que a mídia teme ou pretende? Talvez o racismo só é alarmante para a mídia brasileira quando é direcionado contra alguns povos e não todos. Ou talvez, simplesmente, a mosca na sopa se afogou e da vida do Lieberman nada reportou.
*Presidente do Portal Arabesq