terça-feira, 13 de janeiro de 2009

ERROS CRASSOS DE ISRAEL PODEM LEVAR À PAZ

A mídia mundial me surpreendeu. De forma quase que uníssona tem criticado os excessos de Israel e sua política beligerante. Bem, há exceções e uma delas é a TV Globo e o seu portal de notícias. Esse conglomerado gigantesco de puro entretenimento não muda. Segue o padrão do jornalismo tendencioso que uma vez já escondeu as diretas já, em outra tentou manipular as eleições cariocas para prejudicar o esquerdista Leonel Brizola e, agora, fala de maneira muito amena sobre os ataques à população civil de Gaza.

Realmente os dirigentes de Israel queimaram cartuchos, inicialmente com a guerra do Líbano e, agora, com o massacre em Gaza. Esse governo beligerante pode matar milhares de palestinos, destruir boa parte do "arsenal" de armas do Hamas, mas não ganhará a guerra, como não ganhou no Líbano. Os governos europeus de direita, os Estados Unidos e Israel terão que engolir o Hamas que sairá, politicamente dizendo, fortalecido.
Há que se observar que os políticos do Hamas foram eleitos pela grande maioria dos palestinos de Gaza e simboliza a resistência de fato contra a força opressora. É certo e notório que esse partido comete excessos, mas no atual contexto, Israel superou qualquer limite e os ataques do Hamas, agora, também de forma absurda, legitimam-se como defensivos.
E isso tudo se deve a falhas do governo israelense, dos seus serviços de inteligência e de suas quase cegas políticas imperialista e de anexação territorial.
É estranho como o famoso serviço secreto de tal potência militar não utiliza corretamente a análise das informações que recebe. Os partidos de direita e de extrema direita que visavam anexar de uma vez por todas Jerusalém oriental, Gaza, parte da Cisjordânia e as colinas sírias de Golan podem, em breve, ter que engolir o retorno aos limites territoriais de 1967 ou, até mesmo, de 1948, de acordo com o mapa traçado pela ONU. É o que indica o posicionamento de muitos países até então neutros.
Talvez esse passo desconcertado dos políticos israelenses leve finalmente à tão sonhada paz, com justiça. É lastimável, no entanto, que diversas dezenas de milhares de almas tenham que ter sido sacrificadas durante esses anos de desacertos.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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