Essa é uma das famosas fotos do fotógrafo Flávio de Barros, que registrou em seus filmes momentos preciosos do evento lamentável que ficou conhecido como Guerra de Canudos.
Quem não conhece Canudos perde muito da história e da realidade social e política brasileira. Canudos é um aprendizado profundo e único. É um ponto sensível da história do Brasil, pode-se dizer. Um momento em que brasileiros pobres mataram outros brasileiros pobres, por ordem superior. Àquela época não se conhecia e nem se pretendia conhecer a diversidade da nossa Nação. Era a costa litorânea europeizada contra o interior fruto da miscigenação típica brasileira.
Era uma ética européia contra uma religiosidade e solidariedade da miscigenação do índio, do negro e do português. Era o momento do sertanejo forte de Euclydes da Cunha. Era um momento de atuação política e social.
Mas Canudos não era só pedra e barro. Canudos não era só religiosidade e justiça social. Canudos era criança e esperança. Era uma vida em busca da dignidade que redundou, no pós-guerra, na miséria humana absoluta, com crianças sendo prostituídas ou utilizadas como trabalho ilegal e barato.
A realidade da cidade de Canudos, localizada à beira do açude de Cocorobó não mudou e é motivo de perplexidade, reflexão e indignação. Canudos não morreu com o fogo e nem com a água. Canudos permanece na história oral e na mente de alguns brasileiros, mas não é suficiente. Canudos tem ligações profundas com a política e a injustiça social brasileiras. O Brasil só mudará quando as lições deixadas por Canudos, Euclydes da Cunha e Getúlio Vargas forem compreendidas e aplicadas.
Essa história precisa ser contada e recontada, e poderá ser!
Quem não conhece Canudos perde muito da história e da realidade social e política brasileira. Canudos é um aprendizado profundo e único. É um ponto sensível da história do Brasil, pode-se dizer. Um momento em que brasileiros pobres mataram outros brasileiros pobres, por ordem superior. Àquela época não se conhecia e nem se pretendia conhecer a diversidade da nossa Nação. Era a costa litorânea europeizada contra o interior fruto da miscigenação típica brasileira.
Era uma ética européia contra uma religiosidade e solidariedade da miscigenação do índio, do negro e do português. Era o momento do sertanejo forte de Euclydes da Cunha. Era um momento de atuação política e social.
Mas Canudos não era só pedra e barro. Canudos não era só religiosidade e justiça social. Canudos era criança e esperança. Era uma vida em busca da dignidade que redundou, no pós-guerra, na miséria humana absoluta, com crianças sendo prostituídas ou utilizadas como trabalho ilegal e barato.
A realidade da cidade de Canudos, localizada à beira do açude de Cocorobó não mudou e é motivo de perplexidade, reflexão e indignação. Canudos não morreu com o fogo e nem com a água. Canudos permanece na história oral e na mente de alguns brasileiros, mas não é suficiente. Canudos tem ligações profundas com a política e a injustiça social brasileiras. O Brasil só mudará quando as lições deixadas por Canudos, Euclydes da Cunha e Getúlio Vargas forem compreendidas e aplicadas.
Essa história precisa ser contada e recontada, e poderá ser!