O homem tem mania de enxergar o mundo matematicamente e, com isso, de traçar linhas.
Primeiro veio a linha dos traços femininos, que gerou a mulher, segundo dizem. O homem devia estar inspirado para fazer tudo isso. Quanta perfeição! Ele só se perdeu nos cálculos, pois até hoje a gente não consegue adivinhar o resultado, já que a criatura é uma verdadeira incógnita. Nunca se sabe aonde chegará e o que quer.
Depois veio a linha do tempo. Com ela, o homem visava equacionar o problema da ociosidade e aferir o que conseguiria fazer em vida. Para ele, a vida deveria ser fracionada.
Também foram criadas as linhas imaginárias do equador e dos trópicos de capricórnio e de câncer. Até o mundo foi dividido com linhas!
Ah, mas também se dividiu os continentes e os países. Há sempre uma linha imaginária dividindo países muitas vezes contíguos. Linhas imaginárias e muitas vezes sem sentido algum
Depois vieram as linhas que costuraram nossas roupas e as linhas dos cadernos, para orientar e conduzir a escrita.
Após, surgiu a linha de costura, a linha da vara de pescar, a linha telefônica e tantas outras linhas. Até linha de trem, metrô e ônibus existem.
E mesmo assim, com tantas linhas, o homem não tomou a sua linha, encontrando-se perdido nesse emaranhado de nós que criou para si mesmo, e anda desalinhado.
Primeiro veio a linha dos traços femininos, que gerou a mulher, segundo dizem. O homem devia estar inspirado para fazer tudo isso. Quanta perfeição! Ele só se perdeu nos cálculos, pois até hoje a gente não consegue adivinhar o resultado, já que a criatura é uma verdadeira incógnita. Nunca se sabe aonde chegará e o que quer.
Depois veio a linha do tempo. Com ela, o homem visava equacionar o problema da ociosidade e aferir o que conseguiria fazer em vida. Para ele, a vida deveria ser fracionada.
Também foram criadas as linhas imaginárias do equador e dos trópicos de capricórnio e de câncer. Até o mundo foi dividido com linhas!
Ah, mas também se dividiu os continentes e os países. Há sempre uma linha imaginária dividindo países muitas vezes contíguos. Linhas imaginárias e muitas vezes sem sentido algum
Depois vieram as linhas que costuraram nossas roupas e as linhas dos cadernos, para orientar e conduzir a escrita.
Após, surgiu a linha de costura, a linha da vara de pescar, a linha telefônica e tantas outras linhas. Até linha de trem, metrô e ônibus existem.
E mesmo assim, com tantas linhas, o homem não tomou a sua linha, encontrando-se perdido nesse emaranhado de nós que criou para si mesmo, e anda desalinhado.