Logo ao nascer, desesperamo-nos em chorar.
Mal conseguimos abrir os olhos.
De repente, sentimos frio, vendo seres enormes, monstruosos, emitindo sons imcompreensíveis.
Começava aí a dita vida.
Crescemos e aprendemos a brincar com forte apache, onde os soldados eram os bons e os índios os cruéis, e também de carrinho.
Nos ensinavam desde pequeninos a deturpar a história e a abandonar o coletivo.
Nos ensinavam que existiam super-heróis e nos faziam acreditar no individualismo e não na solidariedade.
Fomos para outra etapa da vida.
E vimos que as meninas olhavam para aqueles que tinham o cabelo transado, a roupa da moda e destoávamos desse universo. Ficávamos silentes sem entender o porquê de tanta valorização ao estereótipo massificante. Porque havia escolhas? Porque alguns eram excluídos? Porque escolhíamos por uma aparência, tão somente? Porquê?
O tempo foi passando. Escolhemos uma profissão, estudamos e a idealizamos.
No dia-a-dia da briga jurídica os egos afloravam como verdadeiro xadrez de mentes que se consideravam brilhantes. A justiça e as pessoas eram esquecidas.
Crianças pobres eram afastadas das mães, colocadas em abrigo ou jogadas em masmorras para infratores. Resumia-se a justiça ao processo, maquinação de mentes doentias.
A tristeza era permanente. Roubava-se pelo consumo massificado a que não se podia aderir. Prendia-se acreditando que a segregação era o rumo da nossa civilização.
Civilização que discriminava os pobres, os negros, os índios, os islâmicos.
Inconscientemente valorizávamos o que considerávamos a perfeição, principalmente de estética. Aderíamos à dita eugenia, onde pincelávamos geneticamente o que críamos ser superior, ao modo da cegueira estadunidense do início do século passado e da nazista que resta nas memórias de todos.
E continuamos nessa vida de explorações e sangrias da alma humana.
Dinamitamos o pouco que nos resta.
E com isso vivemos a expectativa da morte.
Mal conseguimos abrir os olhos.
De repente, sentimos frio, vendo seres enormes, monstruosos, emitindo sons imcompreensíveis.
Começava aí a dita vida.
Crescemos e aprendemos a brincar com forte apache, onde os soldados eram os bons e os índios os cruéis, e também de carrinho.
Nos ensinavam desde pequeninos a deturpar a história e a abandonar o coletivo.
Nos ensinavam que existiam super-heróis e nos faziam acreditar no individualismo e não na solidariedade.
Fomos para outra etapa da vida.
E vimos que as meninas olhavam para aqueles que tinham o cabelo transado, a roupa da moda e destoávamos desse universo. Ficávamos silentes sem entender o porquê de tanta valorização ao estereótipo massificante. Porque havia escolhas? Porque alguns eram excluídos? Porque escolhíamos por uma aparência, tão somente? Porquê?
O tempo foi passando. Escolhemos uma profissão, estudamos e a idealizamos.
No dia-a-dia da briga jurídica os egos afloravam como verdadeiro xadrez de mentes que se consideravam brilhantes. A justiça e as pessoas eram esquecidas.
Crianças pobres eram afastadas das mães, colocadas em abrigo ou jogadas em masmorras para infratores. Resumia-se a justiça ao processo, maquinação de mentes doentias.
A tristeza era permanente. Roubava-se pelo consumo massificado a que não se podia aderir. Prendia-se acreditando que a segregação era o rumo da nossa civilização.
Civilização que discriminava os pobres, os negros, os índios, os islâmicos.
Inconscientemente valorizávamos o que considerávamos a perfeição, principalmente de estética. Aderíamos à dita eugenia, onde pincelávamos geneticamente o que críamos ser superior, ao modo da cegueira estadunidense do início do século passado e da nazista que resta nas memórias de todos.
E continuamos nessa vida de explorações e sangrias da alma humana.
Dinamitamos o pouco que nos resta.
E com isso vivemos a expectativa da morte.