Muito se fala dos mortos civis na guerra Israel x Palestina, e com razão, pois é um genocídio praticado contra o que restou do povo palestino, mas há outra circunstancia grave que deveria atormentar não só palestinos, mas islâmicos, judeus e cristãos em geral, e não estamos falando das escolas, universidades, hospitais e prédios de instituições de ajuda humanitária que foram atingidos e se tornaram destroços, mas o aniquilamento total ou parcial de cerca de 200 sítios arqueológicos pelas forças de Netanyahu.
O apagamento da histórica não é benéfico a ninguém.
Dentre aqueles locais estão a Igreja de São Porfírio, uma Igreja Ortodoxa Grega, a terceira Igreja mais antiga de todo o mundo. O ataque ocorreu quando cerca de 500 palestinos estavam abrigados no local. 20 deles morreram. Hamam al-Samra era uma antiga casa de banho turco em operação e um dos principais e poucos remanescentes locais arquitetônicos otomanos em Gaza. Foi destruído quase que por completo. Casa Al Saqqa foi destruída totalmente. Era uma espécie de palácio otomano do Século XVII, construída por um antigo comerciante. Mesquita Al-Sayid Hashim foi construída durante o império mameluco e abriga o túmulo do bisavô do profeta Maomé. Foi parcialmente destruída. Grande Mesquita Omari é a mais antiga e maior da Faixa de Gaza. Hoje só resta um minarete.
As informações são do Palestine Chronicle.
