quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Um país repleto de faz de conta

Ando desmotivado com o que acontece no Brasil e em São Paulo.
Penso e vejo que no Brasil só há hipocrisia. E a história é permeada desses fatos. Não enxergamos porque somos ainda mais manipulados que os nossos irmãos estadunidenses.
Fomos descobertos por portugueses que pretendiam ir para a Índia! Como assim? A Índia não é vizinha nossa, não. Fica do outro lado do globo.
Nossa independência se deu com o filho do Rei de Portugal. Como assim? Com o filho do rei de Portugal, enquanto que no resto da América do Sul ocorreu com militares.
Sempre que o povo consegue mais direitos a direita se articula para golpear quem se volta aos excluídos de sempre.
Inverdades são contadas a todo o tempo e nada muda para aquele que é chamado de cidadão na hora da eleição, e só nessa hora.
As instituições não são verdadeiramente fortes. Há pressões políticas constantes e o grupo de amizades é que reina nas instituições. Absurdo, mas é a mais pura realidade desse Brasil que mais parece uma aristocracia do que qualquer outra coisa.
Mas, pensando bem, a origem de tudo é a desmotivação com o meu trabalho, com o direito, com o status quo, com a minha falta de liberdade, com o pensamento simplista e esquadrinhado, com a falta de proposições e com a falta de respeito com os princípios Constitucionais. Dessa forma, nada muda, tudo se conserva para quem sempre comandou e um país imenso e forte como o Brasil e seus Estados é destinado sempre ao mesmo grupo, mesmo pensamento, mesmos interesses.
Sempre pensei que os princípios devessem nortear as condutas dos políticos e dos servidores. É o que consta da nossa "cartilha dos sonhos e do amanhã", mas que é constantemente descumprida. Parece coisa de poeta e que é relegada à poesia, enquanto que a realidade desconsidera tudo o que diz o que deveria ser o comando maior de qualquer agente público e político.
Só uma revolução de princípios e de atitudes para mudar o Brasil, a começar pelos próprios brasileiros, que não veem o que os rodeia. Não vimos o teatro que envolveu a nossa descoberta ou independência e cidadania. Ainda somos escravos de um pequeno grupo em uma colônia que é de poucos.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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