domingo, 10 de novembro de 2013

Os países que comandam e comandarão o planeta

Os países que comandam e que comandarão o planeta em breve, em sua maioria, não se preocupam com a humanidade e não tenho dúvida de que são e serão um risco à nossa existência. Vamos começar com o país que lidera o mundo atualmente, seja econômica, cultural ou militarmente, os Estados Unidos da América do Norte. Os Estados Unidos são uma confederação de Estados muito diferentes entre si. Ao mesmo tempo em que a nação prega em prol dos homossexuais, negros e latinos, há muito preconceito e pensamento reacionário em diversos Estados. Não se esqueçam de que a Ku Klux Klan (movimento discriminatório e que matava negros) era ativa até poucos anos atrás e, segundo dizem, tinha um presidente simpatizante, Ronald Reagan. Foi nos Estados Unidos que a eugenia foi iniciada e tomou forma. Porém, foi com os nazistas que ela assustou o mundo inteiro. Eugenia é, digamos assim, a seleção dos genes humanos, como escolha da cor do cabelo, da cor da pele, do tipo físico, do sexo etc... É a base da segregação e da discriminação. Devo salientar que a utilização adequada dos estudos dos genes humanos pode levar a um avanço da medicina, contudo é necessário cuidado para que não haja distorções e imposição de padrões (físicos ou outros) à grande massa de manobra da humanidade e que possam, com isso, inclusive segregar etnias. Os Estados Unidos ganham dinheiro com guerras desde a luta que travaram com os Espanhóis, ainda no século XIX. Com isso adquiriram inúmeros territórios que foram incorporados, ou não, como Estados. E não foi por outro motivo que muitos líderes da independência da América Latina viam os Estados Unidos como um império perigoso e em expansão. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos não apenas investem em suas forças armadas, mas têm uma política de Estado voltada a ela, à segurança nacional. Os Estados Unidos, na verdade, orbitam em torno de seus serviços de segurança e inteligência, e para isso gastam dezenas de bilhões de dólares. A questão da segurança nacional pode, muitas vezes, colocar os direitos civis e humanos em segundo plano, como ocorreu com Bush e continua a ocorrer, em menor grau, com Obama. Os EUA são um país voltado às guerras e que não admitirão ser rebaixados do posto de potência hegemônica. Fabricam guerras e depõem, direta ou indiretamente, governos democráticos (Chile, Brasil, Egito, Irã...). Agem de forma beligerante e através de um caro e amplo serviço de inteligência, que inclui a espionagem eletrônica, hoje tão comentada. Ao lado dos Estados Unidos está a Grã Bretanha, uma nação que já foi o maior império e que hoje se reserva a ter uma importância militar. Com ela estão a Alemanha e França, ambas muito industrializadas e países membros da OTAN, sendo que esta a França ganha muito dinheiro vendendo armas ao chamado terceiro mundo. Na Ásia se encontra o Japão, uma das maiores economias do mundo e que militarmente é dependente dos Estados Unidos. Sua cultura milenar está ruindo e os modismos estadunidenses já foram adotados pelos mais jovens. Também na Ásia se encontra a China, atualmente a segunda maior economia do planeta e que, dentro de 10 ou 20 anos, assumirá o primeiro posto. A China é uma ditadura governada pelo partido comunista, mas que instituiu no país um sistema capitalista da pior espécie, que contava até pouco tempo com o trabalho infantil, inclusive. É um país extremamente militarizado e que exerce grande influência em alguns países da Ásia e África. Possui, em números, o maior exército do planeta e é uma potência atômica. A Rússia, que se estende da Europa à Ásia, é a herdeira da antiga União Soviética, que disputava com os Estados Unidos a liderança do mundo. É um país bem armado, inclusive com bombas atômicas, e que exerce influência em países da Ásia, Oriente Médio, África e América Latina. Graças a ela os Estados Unidos têm encontrado menos facilidade para a consecução dos seus objetivos. Sua economia tem como fonte principal a exploração do petróleo e gás e, além de fazer parte do Conselho de Segurança da ONU, assim como EUA, China, Inglaterra e França, é membro integrante dos BRICSs, juntamente com a China, Índia, Brasil e África do Sul. Mais do que a China, a Rússia preocupa-se com a questão geopolítica e age com eficiência, inclusive militarmente, para tanto. Embora economicamente não seja tão influente quanto a China, geopoliticamente tem um papel muito mais destacado em todo o globo. A Índia, localizada na Ásia, é um país, hoje, muito assemelhado com o Brasil, seja na questão econômica, mas que promete ser a segunda maior economia do planeta dentro de 20 anos, seja na questão da má distribuição de renda. Assim como o Brasil, é um país multicultural. É possível encontrar muçulmanos, budistas e hinduístas. Contudo, não há uma miscigenação como a que ocorre no Brasil. A Índia, hoje, já se destaca pelo investimento massivo em tecnologia, principalmente a de informação. É uma potência atômica e que exerce influência sobre alguns de seus vizinhos, apenas. O Brasil, de todos os já citados, talvez com exceção ao Japão, é o que possui as forças armadas mais modestas e o único, além da Alemanha e Japão, que não possui armamento atômico. É menos povoado que os Estados Unidos, Índia e China, mas com população superior aos dos outros países já mencionados, incluindo a Rússia. Diferentemente dos demais países, a sua população é basicamente miscigenada, seja entre europeus, seja entre esses e negros e índios. Há ainda grandes comunidades japonesa e libanesa (além da italiana, alemã, espanhola e portuguesa). Sua órbita de influência atualmente é basicamente a América Latina, sendo que, à época do governo Lula, ela avançava para a África e o Oriente Médio e até mesmo para a Europa ibérica. Sua economia é baseada na exportação de minério, petróleo e produtos agropecuários, mas possui um polo industrial importante que não se encontra em expansão. Os prós do Brasil são a miscigenação e o multiculturalismo, as riquezas naturais e o potencial industrial. Os pontos negativos são a grande diferença social, a educação de péssima qualidade, a falta de investimento em tecnologia e a má qualidade dos serviços portuários, aeroportuários e ferroviários, o que prejudica a exportação dos produtos nacionais. Outra questão muito pouco analisada é a falta de um sentimento de nação que una todos os brasileiros, sendo que a questão social é dramática. O sistema financeiro aqui é ainda mais influente e importante que na Rússia, Índia, Alemanha, França e China, o que atrapalha o incentivo para investimentos de uma maior e mais eficiente produção industrial. De todos esses países, certamente a Índia e o Brasil, além do Japão, impõem menores riscos à humanidade. Os outros, EUA, Grã Bretanha, Alemanha, França, China e Rússia, são mais sedentos por guerras e regiões de influência, e, para o nosso medo, todos esses, com exceção à Alemanha, possuem armamento atômico. Para a humanidade seria bom que esses 20 anos passassem rápido e que o Brasil pudesse vir a ocupar, ao menos, o terceiro posto de economia mais forte e influente do globo, com investimentos massivos em educação, tecnologia e infraestrutura e ocupando um posto definitivo no Conselho de Segurança da ONU. Seria bom ao nosso país e ao mundo, não tenho dúvidas.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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