quinta-feira, 16 de junho de 2011

SEM CICLOVIAS ATÉ QUANDO? (artigo novamente publicado)

Quase três anos se passaram da postagem abaixo, mas a questão do trânsito caótico e de desrespeito a pedestres e ciclistas continua idêntica

matéria originalmente publicada aos 14 de julho de 2008

Tantas cidades têm ciclovia e a nossa São Paulo insiste em priorizar a acomodação dos seus milhões de pesados e poluentes carros no quase que exclusivo espaço urbano destinado aos veículos motorizados.

Pedestres e ciclistas são esquecidos. Faixas de pedestres existem, mas são desrespeitadas. É impossível conseguir atravessar numa faixa de pedestre quando não há semáforo. Quem já não sofreu com isso? Mas os marronzinhos da CET estão aí, não para orientar, mas para autuar, num claro sinal de que esquecemos de que o trânsito também faz parte do processo de cidadania, onde devemos respeitar o próximo, por mais que ele pareça ser diferente, simplesmente por estar a pé, a cavalo, de bicicleta ou de motocicleta.

Há projetos de ciclovia na cidade, sim, mas previstos para daqui dez anos. Não é possível que tapemos o sol com calotas, daquelas antigas, de metal, que queimam as mãos e nos cegam com o reflexo que causam...

Os bairros da Vila Pompéia, Vila Romana, Lapa, Vila Madalena, Sumaré, Pinheiros, Perdizes, Barra Funda e Pacaembu poderiam abrigar uma grande ciclovia que uniria os Parques da Água Branca e Vila Lobos; a estação de trem da Lapa ao metrô da Vila Madalena; as estações de metrô da Vila Madalena e da Barra Funda ao Estádio do Pacaembu; as avenidas Sumaré, Heitor Penteado e Pompéia, num verdadeiro eixo de lazer e de turismo; e as ruas dos barzinhos da Pompéia, de Perdizes e da Vila Madalena aos metrôs da Vila Madalena e da Barra Funda, propiciando que se possa ingerir substância alcoólica sem dirigir veículo automotor.

Ciclovia é muito mais cidadania, é muito mais benéfica ao meio ambiente, ocasiona muito menos acidente fatal e beneficia, sim, a verdadeira locomoção nesse trânsito caótico.

O que estamos esperando para cobrar das autoridades pequenas atitudes que são baratas e muito mais responsáveis com o meio ambiente, com a saúde, com o bolso dos cidadãos e com a cidadania?

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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